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20/09/2004
-
17h33
da France Presse, em Paris (França)
A ESA (agência espacial européia) diz ter encontrado concentrações de vapor d'água e gás metano em alguns lugares de Marte, descoberta que reforça a especulação de que o planeta vermelho seria um refúgio de micróbios.
Dados obtidos pela sonda européia Mars Express e pela nave norte-americana Mars Odyssey mostram que em algumas áreas equatoriais, níveis na baixa atmosfera de vapor d'água e metano "se sobrepõem significativamente", destaca comunicado da ESA. As concentrações também coincidem com uma camada de gelo de algumas dezenas de centímetros, sob a superfície.
Estas curiosidades apontam para "uma fonte subterrânea comum", tal como atividade vulcânica ou hidrotérmica ou, talvez, a existência de vida bacteriana, que pode estar na água debaixo da camada de gelo, informou a agência.
Neste caso, as bactérias produziriam metano como um processo natural. O gás seria liberado para a superfície e, dali para a atmosfera.
"Temos uma nova peça do quebra-cabeças para entendermos se há possibilidade de vida, passada ou presente, em Marte", disse o porta-voz científico da ESA, Roberto Loverde.
O metano compõem apenas uma parte pequena da atmosfera marciana, formada em 95% por dióxido de carbono.
A teoria por trás da presença de metano, um gás com base carbônica, é que ele precisaria ser produzido continuamente por uma fonte ou ter sido produzido num período relativamente recente, porque o metano só dura alguns poucos séculos na atmosfera, antes de ser oxidado para formar água e dióxido de carbono.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre vida em Marte
Elo entre água e metano reforça teoria da existência de vida em Marte
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A ESA (agência espacial européia) diz ter encontrado concentrações de vapor d'água e gás metano em alguns lugares de Marte, descoberta que reforça a especulação de que o planeta vermelho seria um refúgio de micróbios.
Dados obtidos pela sonda européia Mars Express e pela nave norte-americana Mars Odyssey mostram que em algumas áreas equatoriais, níveis na baixa atmosfera de vapor d'água e metano "se sobrepõem significativamente", destaca comunicado da ESA. As concentrações também coincidem com uma camada de gelo de algumas dezenas de centímetros, sob a superfície.
Estas curiosidades apontam para "uma fonte subterrânea comum", tal como atividade vulcânica ou hidrotérmica ou, talvez, a existência de vida bacteriana, que pode estar na água debaixo da camada de gelo, informou a agência.
Neste caso, as bactérias produziriam metano como um processo natural. O gás seria liberado para a superfície e, dali para a atmosfera.
"Temos uma nova peça do quebra-cabeças para entendermos se há possibilidade de vida, passada ou presente, em Marte", disse o porta-voz científico da ESA, Roberto Loverde.
O metano compõem apenas uma parte pequena da atmosfera marciana, formada em 95% por dióxido de carbono.
A teoria por trás da presença de metano, um gás com base carbônica, é que ele precisaria ser produzido continuamente por uma fonte ou ter sido produzido num período relativamente recente, porque o metano só dura alguns poucos séculos na atmosfera, antes de ser oxidado para formar água e dióxido de carbono.
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