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23/09/2004
-
15h00
da Agência Lusa, em Washington (EUA)
Cientistas descobriram o que terá sido um dos primeiros caçadores furtivos: um réptil pré-histórico de pescoço alongado que podia nadar e atacar sorrateiramente as presas sem aviso prévio, indica um estudo hoje publicado pela revista "Science".
"O pescoço comprido permitia que eles se aproximassem de uma presa sem que o corpo fosse visível", afirma um dos autores do trabalho, Olivier Rieppel, do Field Museum de Chicago.
O réptil vivia num mar pouco profundo no que é atualmente o sudeste da China, há mais de 230 milhões de anos, no período Triássico, assinala o estudo, coordenado por Chun Li, da Academia das Ciências da China.
Vértebras
Li descobriu a cabeça da criatura em 2002, e depois desenterrou o resto do animal, a que chamou Dinocephalosaurus orientalis.
Com cerca de 90 centímetros de corpo e mais de metro e meio de pescoço, a criatura estava relacionada com o Tanystropheus, outro réptil de pescoço comprido que vivia na área da Europa e do Médio Oriente.
Segundo os pesquisadores, a criatura descoberta tinha 25 vértebras no pescoço, mais que o dobro do que o Tanystropheus, e não tão alongadas como as deste. Além disso, tinha ossos semelhantes a costelas paralelos às vértebras.
Ambos pertenciam a um grupo variado de répteis chamado protorossauros, caracterizados por longos pescoços com vértebras alongadas.
"Esta descoberta é importante por explicar finalmente a função do estranho pescoço alongado", afirmou Rieppel.
Quando o Dinocephalosaurus se aproximava, em águas escuras, as presas só se apercebiam da sua cabeça, relativamente pequena, não do corpo inteiro do predador.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o período Triássico
Réptil pré-histórico usava pescoço comprido para enganar presas
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Cientistas descobriram o que terá sido um dos primeiros caçadores furtivos: um réptil pré-histórico de pescoço alongado que podia nadar e atacar sorrateiramente as presas sem aviso prévio, indica um estudo hoje publicado pela revista "Science".
"O pescoço comprido permitia que eles se aproximassem de uma presa sem que o corpo fosse visível", afirma um dos autores do trabalho, Olivier Rieppel, do Field Museum de Chicago.
O réptil vivia num mar pouco profundo no que é atualmente o sudeste da China, há mais de 230 milhões de anos, no período Triássico, assinala o estudo, coordenado por Chun Li, da Academia das Ciências da China.
Vértebras
Li descobriu a cabeça da criatura em 2002, e depois desenterrou o resto do animal, a que chamou Dinocephalosaurus orientalis.
Com cerca de 90 centímetros de corpo e mais de metro e meio de pescoço, a criatura estava relacionada com o Tanystropheus, outro réptil de pescoço comprido que vivia na área da Europa e do Médio Oriente.
Segundo os pesquisadores, a criatura descoberta tinha 25 vértebras no pescoço, mais que o dobro do que o Tanystropheus, e não tão alongadas como as deste. Além disso, tinha ossos semelhantes a costelas paralelos às vértebras.
Ambos pertenciam a um grupo variado de répteis chamado protorossauros, caracterizados por longos pescoços com vértebras alongadas.
"Esta descoberta é importante por explicar finalmente a função do estranho pescoço alongado", afirmou Rieppel.
Quando o Dinocephalosaurus se aproximava, em águas escuras, as presas só se apercebiam da sua cabeça, relativamente pequena, não do corpo inteiro do predador.
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