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24/11/2000
-
17h01
A China ocupa o segundo lugar, atrás dos Estados Unidos, na lista dos países que mais produzem emissões de dióxido de carbono (CO2). Mas, ao contrário dos Estados Unidos, a China não está no rol dos países obrigados a reduzir suas emissões, pois não é considerada uma nação do Primeiro Mundo.
Porém, apesar do crescimento da economia chinesa, suas emissões de gás carbônico diminuíram em 1999 em razão da ajuda alemã, prestada pela Sociedade de Cooperação Técnica (GTZ). A GTZ é a autarquia que executa os projetos oficiais alemães de ajuda ao desenvolvimento.
Na China, a principal fonte de energia é o carvão, uma das mais poluentes e que mais contribuem para o efeito estufa. O objetivo da cooperação alemã é tornar o seu aproveitamento mais eficiente.
Até pouco tempo, o governo chinês não dava nenhuma importância à proteção do meio-ambiente, pois partia do princípio de que era necessário, primeiramente, acelerar a industrialização. A proteção ao clima viria depois. Mas o problema da poluição, na indústria e nas cidades, tornou-se tão grave que o governo teve de modificar sua concepção.
A primeira medida foi cortar os subsídios que mantinham baixo o preço do carvão. Seu consumo diminuiu, a partir de 1997, embora a economia continue crescendo. A GTZ alemã mantém na China quinze veículos de medição, que operam junto às centrais de carvão, buscando soluções para torná-las mais eficientes.
Além das centrais elétricas ineficientes, a China tem um outro problema: as reservas de carvão, no noroeste do país, incendeiam-se espontâneamente há séculos, tanto na superfície quanto dentro da terra. Estes incêndios são um problema para o clima mundial.
Estima-se que, anualmente, 20 milhões de toneladas de carvão sejam consumidas na China para produção de energia e outras 200 milhões de toneladas sejam inutilizadas pelos incêndios. Esta última cifra representa entre um quarto e um terço do consumo de carvão na Alemanha.
Em meados de dezembro será realizada em Pequim uma conferência, organizada pela GTZ, para elaborar um programa de cooperação entre a Alemanha e a China sobre a proteção do clima.
Comente esta notícia no grupo de discussão da Folha sobre meio ambiente
Tecnologia alemã ajuda China a diminuir emissões de CO2
da Deutsche WelleA China ocupa o segundo lugar, atrás dos Estados Unidos, na lista dos países que mais produzem emissões de dióxido de carbono (CO2). Mas, ao contrário dos Estados Unidos, a China não está no rol dos países obrigados a reduzir suas emissões, pois não é considerada uma nação do Primeiro Mundo.
Porém, apesar do crescimento da economia chinesa, suas emissões de gás carbônico diminuíram em 1999 em razão da ajuda alemã, prestada pela Sociedade de Cooperação Técnica (GTZ). A GTZ é a autarquia que executa os projetos oficiais alemães de ajuda ao desenvolvimento.
Na China, a principal fonte de energia é o carvão, uma das mais poluentes e que mais contribuem para o efeito estufa. O objetivo da cooperação alemã é tornar o seu aproveitamento mais eficiente.
Até pouco tempo, o governo chinês não dava nenhuma importância à proteção do meio-ambiente, pois partia do princípio de que era necessário, primeiramente, acelerar a industrialização. A proteção ao clima viria depois. Mas o problema da poluição, na indústria e nas cidades, tornou-se tão grave que o governo teve de modificar sua concepção.
A primeira medida foi cortar os subsídios que mantinham baixo o preço do carvão. Seu consumo diminuiu, a partir de 1997, embora a economia continue crescendo. A GTZ alemã mantém na China quinze veículos de medição, que operam junto às centrais de carvão, buscando soluções para torná-las mais eficientes.
Além das centrais elétricas ineficientes, a China tem um outro problema: as reservas de carvão, no noroeste do país, incendeiam-se espontâneamente há séculos, tanto na superfície quanto dentro da terra. Estes incêndios são um problema para o clima mundial.
Estima-se que, anualmente, 20 milhões de toneladas de carvão sejam consumidas na China para produção de energia e outras 200 milhões de toneladas sejam inutilizadas pelos incêndios. Esta última cifra representa entre um quarto e um terço do consumo de carvão na Alemanha.
Em meados de dezembro será realizada em Pequim uma conferência, organizada pela GTZ, para elaborar um programa de cooperação entre a Alemanha e a China sobre a proteção do clima.
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