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08/10/2004
-
11h12
da Agência Lusa, em Washington (EUA)
Cientistas norte-americanos descobriram um gene cuja mutação provoca uma forma de leucemia particularmente agressiva nas crianças, indica estudo publicado pela revista científica "Science".
Este câncer do sangue --chamado leucemia linfoblástica grave ou T-ALL-- é tratado mediante quimioterapia com um índice de cura de 75%, precisam os autores do estudo.
Todavia, o tratamento pode provocar problemas de saúde prolongados em crianças frágeis, adverte Andrew Weng, do Hospital Brigham and Women da faculdade de medicina da Universidade de Harvard, que coordenou os trabalhos.
Weng descobriu que a mutação de um gene chamado NOTCH1 está presente em quase 60% de todos os casos de leucemia T-ALL.
Esse gene desempenharia um papel no controle das células T do sistema imunológico, que proliferam desordenadamente nesta forma de câncer.
E os pesquisadores observaram ainda que a enzima gama-secretase --que destrói as proteínas responsáveis, no cérebro, pela doença de Alzheimer-- tem também um efeito destrutivo sobre o NOTCH1.
Na perspectiva dos cientistas, deveriam prosseguir os estudos sobre a enzima, que oferece uma possibilidade de tratamento eficaz da leucemia T-ALL e tem muito menos efeitos nocivos ao organismo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre leucemia infantil
Descoberto gene responsável por forma de leucemia infantil
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Cientistas norte-americanos descobriram um gene cuja mutação provoca uma forma de leucemia particularmente agressiva nas crianças, indica estudo publicado pela revista científica "Science".
Este câncer do sangue --chamado leucemia linfoblástica grave ou T-ALL-- é tratado mediante quimioterapia com um índice de cura de 75%, precisam os autores do estudo.
Todavia, o tratamento pode provocar problemas de saúde prolongados em crianças frágeis, adverte Andrew Weng, do Hospital Brigham and Women da faculdade de medicina da Universidade de Harvard, que coordenou os trabalhos.
Weng descobriu que a mutação de um gene chamado NOTCH1 está presente em quase 60% de todos os casos de leucemia T-ALL.
Esse gene desempenharia um papel no controle das células T do sistema imunológico, que proliferam desordenadamente nesta forma de câncer.
E os pesquisadores observaram ainda que a enzima gama-secretase --que destrói as proteínas responsáveis, no cérebro, pela doença de Alzheimer-- tem também um efeito destrutivo sobre o NOTCH1.
Na perspectiva dos cientistas, deveriam prosseguir os estudos sobre a enzima, que oferece uma possibilidade de tratamento eficaz da leucemia T-ALL e tem muito menos efeitos nocivos ao organismo.
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