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05/11/2004
-
16h53
da France Presse, em Nova York (EUA)
A gigante farmacêutica norte-americana Merck contestou nesta sexta-feira a conclusão da revista médica britânica "The Lancet" de que o antiinflamatório Vioxx deveria ter sido retirado do mercado quatro anos atrás.
A Merck disse ter publicado uma avaliação científica em seu site que esclarece para a comunidade científica porque discorda das conclusões publicadas na revista.
Segundo o artigo, há quatro anos já havia evidências suficientes relacionando a droga com o aumento do risco de derrames e ataques cardíacos.
No entanto, o laboratório alega que "esteve vigilante na monitoração e anunciou a segurança cardiovascular" do Vioxx, acrescentando que a companhia "discorda totalmente de qualquer afirmação em contrário".
Segundo a nota, a avaliação científica detalha porque a Merck discorda da análise da revista Lancet e acrescentou que até a realização de um estudo este ano, "dados de testes clínicos da Merck mostraram nenhuma diferença significativa no risco cardiovascular" do Vioxx.
A revista britânica criticou duramente a companhia farmacêutica norte-americana, que retirou a droga do mercado em setembro passado, de falhar ao interromper a comercialização da droga em 2000, quando dados indicavam que o Vioxx era potencialmente perigoso.
"A licença do Vioxx e seu uso contínuo em face de evidências claras de danos foram catástrofes de saúde pública", disse o editor Richard Horton em comentário. "Esta polêmica não terminará com a retirada da droga."
A retirada do Vioxx pela Merck foi baseada nos resultados de um estudo interno de três anos com 2.600 pacientes, a metade dos quais recebeu uma dose de 25 miligramas do Vioxx e a outra, um placebo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o antiinflamatório Vioxx
Merck contesta artigo de revista médica sobre Vioxx
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A gigante farmacêutica norte-americana Merck contestou nesta sexta-feira a conclusão da revista médica britânica "The Lancet" de que o antiinflamatório Vioxx deveria ter sido retirado do mercado quatro anos atrás.
A Merck disse ter publicado uma avaliação científica em seu site que esclarece para a comunidade científica porque discorda das conclusões publicadas na revista.
Segundo o artigo, há quatro anos já havia evidências suficientes relacionando a droga com o aumento do risco de derrames e ataques cardíacos.
No entanto, o laboratório alega que "esteve vigilante na monitoração e anunciou a segurança cardiovascular" do Vioxx, acrescentando que a companhia "discorda totalmente de qualquer afirmação em contrário".
Segundo a nota, a avaliação científica detalha porque a Merck discorda da análise da revista Lancet e acrescentou que até a realização de um estudo este ano, "dados de testes clínicos da Merck mostraram nenhuma diferença significativa no risco cardiovascular" do Vioxx.
A revista britânica criticou duramente a companhia farmacêutica norte-americana, que retirou a droga do mercado em setembro passado, de falhar ao interromper a comercialização da droga em 2000, quando dados indicavam que o Vioxx era potencialmente perigoso.
"A licença do Vioxx e seu uso contínuo em face de evidências claras de danos foram catástrofes de saúde pública", disse o editor Richard Horton em comentário. "Esta polêmica não terminará com a retirada da droga."
A retirada do Vioxx pela Merck foi baseada nos resultados de um estudo interno de três anos com 2.600 pacientes, a metade dos quais recebeu uma dose de 25 miligramas do Vioxx e a outra, um placebo.
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