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08/11/2004
-
11h55
da Agência Lusa, em Melbourne (Austrália)
Uma equipe de médicos australianos descobriu um tratamento que permitiu reconstituir a medula espinhal de ratos, o que abre caminho para a criação de um tratamento para os seres humanos.
A nova técnica --que estará na edição de quarta-feira da revista "Neuroscience"-- permitiu que ratos com lesões na medula voltassem a andar.
Dirigida por Mary Galea, a equipe descobriu que a eliminação de uma molécula conhecida como EphA4 provocava uma regeneração significativa dos nervos da medula.
Cobaias nas quais foi suprimida esta molécula recuperaram a capacidade de dar passos em três semanas e de mexer os tornozelos e os dedos das patas em um mês.
Durante pelos menos três meses, os animais foram também foram capazes de recuperar peso --notadamente nos membros afetados-- e melhorar sua capacidade de andar.
Serão ainda necessários cinco a dez anos para se iniciarem ensaios em seres humanos, afirma Galea. Segundo ela, os resultados da pesquisa são os mais promissores em muitos anos de investigação sobre a medula.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a medula espinhal
Equipe de médicos australianos reconstitui medula espinhal
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Uma equipe de médicos australianos descobriu um tratamento que permitiu reconstituir a medula espinhal de ratos, o que abre caminho para a criação de um tratamento para os seres humanos.
A nova técnica --que estará na edição de quarta-feira da revista "Neuroscience"-- permitiu que ratos com lesões na medula voltassem a andar.
Dirigida por Mary Galea, a equipe descobriu que a eliminação de uma molécula conhecida como EphA4 provocava uma regeneração significativa dos nervos da medula.
Cobaias nas quais foi suprimida esta molécula recuperaram a capacidade de dar passos em três semanas e de mexer os tornozelos e os dedos das patas em um mês.
Durante pelos menos três meses, os animais foram também foram capazes de recuperar peso --notadamente nos membros afetados-- e melhorar sua capacidade de andar.
Serão ainda necessários cinco a dez anos para se iniciarem ensaios em seres humanos, afirma Galea. Segundo ela, os resultados da pesquisa são os mais promissores em muitos anos de investigação sobre a medula.
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