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11/11/2004
-
16h04
da Folha Online
A sonda espacial Cassini-Huygens encontrou o que os cientistas da Nasa, a agência espacial norte-americana, acreditam ser um vulcão de gelo em Titã, um dos satélites naturais de Saturno.
"Pode ser algo que escoava", disse Ralph Lorenz, da Universidade do Arizona, membro da equipe que coordena a missão.
Precavido, o cientista acredita que ainda é muito cedo para precisar o que a foto representa. "Mas parece muito com algo que fluía pela superfície. Pode ser uma espécie de corrente criovulcânica, análoga ao vulcanismo da Terra só que não com rocha derretido, mas, com as temperaturas de Titã, gelo fundido", diz.
Acredita-se que, caso exista um elemento líquido, ele seja um hidrocarboneto, e não água. Isso por causa das baixas temperaturas do satélite --cerca de 179ºC negativos na superfície.
A Cassini mapeou cerca de 1% da superfície do satélite durante sua primeira aproximação, em 26 de outubro. O radar da sonda cobriu uma faixa de 120 km de largura por 1.960 km de extensão no hemisfério norte da lua de Saturno.
Agora, em uma segunda aproximação, a sonda chegou a 2.494 km da superfície de Titã, segundo a Nasa. A nova fotografia mostra uma área equivalente a 230 km².
Nos dias que seguiram a chegada à Terra das primeiras informações da Cassini, os cientistas descobriram que a lua de Saturno tem uma superfície jovem, alterada por processos geológicos recentes que cobriram crateras.
"O radar da Cassini forneceu as primeiras evidências sobre um possível processo recente de criovulcanismo na superfície de Titã. Agora nosso desafio é descobrir o que escoa, como funciona e as implicações para a evolução de Titã", disse Jonathan Lunine, cientista da missão também da Universidade do Arizona.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a sonda Cassini
Sonda Cassini encontra possível vulcão de gelo em lua de Saturno
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A sonda espacial Cassini-Huygens encontrou o que os cientistas da Nasa, a agência espacial norte-americana, acreditam ser um vulcão de gelo em Titã, um dos satélites naturais de Saturno.
"Pode ser algo que escoava", disse Ralph Lorenz, da Universidade do Arizona, membro da equipe que coordena a missão.
Precavido, o cientista acredita que ainda é muito cedo para precisar o que a foto representa. "Mas parece muito com algo que fluía pela superfície. Pode ser uma espécie de corrente criovulcânica, análoga ao vulcanismo da Terra só que não com rocha derretido, mas, com as temperaturas de Titã, gelo fundido", diz.
Acredita-se que, caso exista um elemento líquido, ele seja um hidrocarboneto, e não água. Isso por causa das baixas temperaturas do satélite --cerca de 179ºC negativos na superfície.
A Cassini mapeou cerca de 1% da superfície do satélite durante sua primeira aproximação, em 26 de outubro. O radar da sonda cobriu uma faixa de 120 km de largura por 1.960 km de extensão no hemisfério norte da lua de Saturno.
Agora, em uma segunda aproximação, a sonda chegou a 2.494 km da superfície de Titã, segundo a Nasa. A nova fotografia mostra uma área equivalente a 230 km².
Nos dias que seguiram a chegada à Terra das primeiras informações da Cassini, os cientistas descobriram que a lua de Saturno tem uma superfície jovem, alterada por processos geológicos recentes que cobriram crateras.
"O radar da Cassini forneceu as primeiras evidências sobre um possível processo recente de criovulcanismo na superfície de Titã. Agora nosso desafio é descobrir o que escoa, como funciona e as implicações para a evolução de Titã", disse Jonathan Lunine, cientista da missão também da Universidade do Arizona.
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