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30/11/2004
-
03h00
da Folha Online
Autoridades sanitárias federais e estaduais americanas investigam se quatro casos suspeitos de botulismo tiveram sua origem em uma clínica da Flórida, onde os pacientes receberam injeções de botox, uma popular substância usada contra as rugas.
Llelwin Grant, porta-voz do Centro de Controle de Doenças (CDC, sigla em inglês), em Atlanta (Geórgia), confirmou que há quatro "casos suspeitos" de botulismo (dois na Flórida e dois em Nova Jersey), mas que o foco da investigação está concentrado na Flórida.
"Queremos ver se há uma ligação entre os quatro casos", explicou Grant, acrescentando que estão sendo feitos os exames correspondentes para determinar se os pacientes de fato apresentam botulismo. "Não se determinou se isso é botulismo", esclareceu.
O porta-voz do departamento de Saúde da Flórida, Tim O'Connor, confirmou que os pacientes "receberam injeções de botox" e que foram tratados com um antídoto contra o botulismo.
O neurologista Charles Schallop, que atende a um casal de cerca de 50 anos da Flórida, disse ao jornal "Sun Sentinel" que o quadro dos pacientes é grave e que respiram com a ajuda de aparelhos. Ambos estão internados em uma clínica de Palm Beach (leste da Flórida), desde domingo à noite.
O médico acrescentou que o casal lhe garantiu ter se submetido a um "tratamento cosmético que acredita ter sido o botox" na quarta-feira passada e, no dia seguinte, ambos foram parar no hospital, porque se sentiam fracos e tinham problemas para respirar e falar.
Segundo a imprensa local, os dois teriam sido tratados em uma clínica de Fort Lauderdale (sul de Palm Beach), assim como outras duas pessoas que agora estariam internadas em Nova Jersey.
Uma porta-voz do Departamento de Saúde da Flórida contou ao jornal "Palm Beach Post" que a investigação tenta descobrir se os casos "estão relacionados com o botox".
O laboratório Allergan, com sede na Califórnia (sudoeste), expressou em um comunicado que "não pode determinar" se as notícias sobre os pacientes têm a ver com seu produto e que trabalha "com rapidez com as autoridades de Saúde Pública para esclarecer os casos".
Segundo o laboratório, o botox é "um dos medicamentos mais pesquisados no mundo", com usos diversos em mais de 70 países.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o botulismo
Leia o que já foi publicado sobre o uso de botox
EUA investigam ligação entre botulismo e uso de botox
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Autoridades sanitárias federais e estaduais americanas investigam se quatro casos suspeitos de botulismo tiveram sua origem em uma clínica da Flórida, onde os pacientes receberam injeções de botox, uma popular substância usada contra as rugas.
Llelwin Grant, porta-voz do Centro de Controle de Doenças (CDC, sigla em inglês), em Atlanta (Geórgia), confirmou que há quatro "casos suspeitos" de botulismo (dois na Flórida e dois em Nova Jersey), mas que o foco da investigação está concentrado na Flórida.
"Queremos ver se há uma ligação entre os quatro casos", explicou Grant, acrescentando que estão sendo feitos os exames correspondentes para determinar se os pacientes de fato apresentam botulismo. "Não se determinou se isso é botulismo", esclareceu.
O porta-voz do departamento de Saúde da Flórida, Tim O'Connor, confirmou que os pacientes "receberam injeções de botox" e que foram tratados com um antídoto contra o botulismo.
O neurologista Charles Schallop, que atende a um casal de cerca de 50 anos da Flórida, disse ao jornal "Sun Sentinel" que o quadro dos pacientes é grave e que respiram com a ajuda de aparelhos. Ambos estão internados em uma clínica de Palm Beach (leste da Flórida), desde domingo à noite.
O médico acrescentou que o casal lhe garantiu ter se submetido a um "tratamento cosmético que acredita ter sido o botox" na quarta-feira passada e, no dia seguinte, ambos foram parar no hospital, porque se sentiam fracos e tinham problemas para respirar e falar.
Segundo a imprensa local, os dois teriam sido tratados em uma clínica de Fort Lauderdale (sul de Palm Beach), assim como outras duas pessoas que agora estariam internadas em Nova Jersey.
Uma porta-voz do Departamento de Saúde da Flórida contou ao jornal "Palm Beach Post" que a investigação tenta descobrir se os casos "estão relacionados com o botox".
O laboratório Allergan, com sede na Califórnia (sudoeste), expressou em um comunicado que "não pode determinar" se as notícias sobre os pacientes têm a ver com seu produto e que trabalha "com rapidez com as autoridades de Saúde Pública para esclarecer os casos".
Segundo o laboratório, o botox é "um dos medicamentos mais pesquisados no mundo", com usos diversos em mais de 70 países.
Com agências internacionais
Especial
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