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09/12/2004
-
16h54
ANNICK CHAPOY
da France Presse, em Paris (França)
A Missão Cassini-Huygens atravessará no dia 14 de janeiro de 2005 a atmosfera de Titã e será o primeiro veículo espacial a explorar esta lua de Saturno, similar à Terra antes do surgimento de vida por aqui.
A sonda Huygens, a cerca de 1,25 bilhão de quilômetros da Terra, e depois de sete anos de viagem pelo Sistema Solar, entrará na atmosfera de Titã, a maior e mais misteriosa das luas de Saturno, depois de ter enviado imagens extraordinárias para os cientistas.
A empreitada Cassini-Huygens, missão comum das agências espaciais norte-americana (Nasa), européia (ESA) e italiana, foi lançada ao espaço no dia 15 de outubro de 1997. Várias manobras foram necessárias para fazer a nave contornar Vênus, pegar embalo e passar pela Terra e por Júpiter até chegar a seu objetivo.
A nave central e o "orbitador" Cassini, com a sonda Huygens a bordo, entraram em órbita ao redor de Saturno no dia 1º de julho para uma missão de estudo do planeta que deveria durar pelo menos quatro meses.
Ao sobrevoar pela primeira vez Titã de longe, nos dias 2 e 3 de julho, a Cassini-Huygens reconheceu as condições da atmosfera do satélite, informação essencial o sucesso da incursão e do pouso da Huygens. A sonda fará na próxima segunda-feira (13) uma nova aproximação para captar novos dados.
No dia 17 de dezembro, a Cassini será colocada em uma trajetória controlada de colisão com Titã, que permitirá liberar a sonda Huygens, colocando-a na rota correta. A separação entre Cassini e Huygens está prevista para o dia 25 de dezembro.
Depois de sua liberação, a sonda Huygens se afastará da Cassini a 35 centímetros por segundo, girando sobre si mesma aproximadamente 7 vezes por minuto para manter sua trajetória. Os dois veículos espaciais não voltarão a se comunicar até a abertura do principal pára-quedas da Huygens na atmosfera de Titã.
No dia 28 de dezembro, a nave Cassini realizará uma manobra para abandonar sua trajetória de colisão e retomar a missão. Então, vai se preparar para receber as informações transmitidas pela Huygens, as quais gravará para enviar mais tarde à Terra.
A previsão é que a sonda Huygens chegue a Titã no dia 14 de janeiro. Se a Huygens, concebida antes de tudo como uma sonda atmosférica e não como um aparelho para aterrissar, sobreviver ao impacto, poderá continuar se comunicando com a Cassini durante no máximo duas horas.
A Huygens é a parte européia do projeto, A ESA dirige as operações a partir do centro de controle de Darmstadt, na Alemanha. O JPL, Laboratório de Propulsão à Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia), concebeu, desenvolveu e construiu a nave central Cassini.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a sonda Cassini-Huygens
Após sete anos no espaço, missão vai desvendar lua de Saturno
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da France Presse, em Paris (França)
A Missão Cassini-Huygens atravessará no dia 14 de janeiro de 2005 a atmosfera de Titã e será o primeiro veículo espacial a explorar esta lua de Saturno, similar à Terra antes do surgimento de vida por aqui.
A sonda Huygens, a cerca de 1,25 bilhão de quilômetros da Terra, e depois de sete anos de viagem pelo Sistema Solar, entrará na atmosfera de Titã, a maior e mais misteriosa das luas de Saturno, depois de ter enviado imagens extraordinárias para os cientistas.
A empreitada Cassini-Huygens, missão comum das agências espaciais norte-americana (Nasa), européia (ESA) e italiana, foi lançada ao espaço no dia 15 de outubro de 1997. Várias manobras foram necessárias para fazer a nave contornar Vênus, pegar embalo e passar pela Terra e por Júpiter até chegar a seu objetivo.
A nave central e o "orbitador" Cassini, com a sonda Huygens a bordo, entraram em órbita ao redor de Saturno no dia 1º de julho para uma missão de estudo do planeta que deveria durar pelo menos quatro meses.
Ao sobrevoar pela primeira vez Titã de longe, nos dias 2 e 3 de julho, a Cassini-Huygens reconheceu as condições da atmosfera do satélite, informação essencial o sucesso da incursão e do pouso da Huygens. A sonda fará na próxima segunda-feira (13) uma nova aproximação para captar novos dados.
No dia 17 de dezembro, a Cassini será colocada em uma trajetória controlada de colisão com Titã, que permitirá liberar a sonda Huygens, colocando-a na rota correta. A separação entre Cassini e Huygens está prevista para o dia 25 de dezembro.
Depois de sua liberação, a sonda Huygens se afastará da Cassini a 35 centímetros por segundo, girando sobre si mesma aproximadamente 7 vezes por minuto para manter sua trajetória. Os dois veículos espaciais não voltarão a se comunicar até a abertura do principal pára-quedas da Huygens na atmosfera de Titã.
No dia 28 de dezembro, a nave Cassini realizará uma manobra para abandonar sua trajetória de colisão e retomar a missão. Então, vai se preparar para receber as informações transmitidas pela Huygens, as quais gravará para enviar mais tarde à Terra.
A previsão é que a sonda Huygens chegue a Titã no dia 14 de janeiro. Se a Huygens, concebida antes de tudo como uma sonda atmosférica e não como um aparelho para aterrissar, sobreviver ao impacto, poderá continuar se comunicando com a Cassini durante no máximo duas horas.
A Huygens é a parte européia do projeto, A ESA dirige as operações a partir do centro de controle de Darmstadt, na Alemanha. O JPL, Laboratório de Propulsão à Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia), concebeu, desenvolveu e construiu a nave central Cassini.
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