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10/12/2004
-
15h58
da Agência Lusa, em São Francisco (EUA)
Cientistas norte-americanos detectaram misteriosos abalos a grande profundidade na falha de San Andreas, na Califórnia. Eles esperam que tais movimentos possam anunciar futuros terremotos, indica estudo publicado pela revista "Science".
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Berkeley, identificou 110 tremores de terra de quatro minutos ou mais ao longo de um período de dois anos --de dezembro de 2001 a dezembro de 2003.
Pequenos abalos desta série precederam dois sismos intensos, um com 6,5 de magnitude na escala Richter, em Paso Robles, que causou a morte de duas pessoas em dezembro de 2003, e outro de magnitude 6 na mesma escala, perto de Parkfield, no início do ano, em que não houve vítimas.
Os tremores emanam de uma profundidade de 20 km a 40 km no interior da Terra, perto da fronteira entre a crosta terrestre e o manto, ou seja, muito mais fundo do que o limite de 15 km onde se produzem os terremotos, explicou Robert Nadeau, pesquisador do Laboratório Sísmico de Berkeley e co-autor do estudo.
Trata-se de tremores que, na sua maior parte, são cinco vezes maiores do que a média neste segmento da falha.
Este é o primeiro relato de vibrações não-vulcânicas na zona, o que dá novas pistas sobre a influência dos materiais líquidos na criação dos movimentos sísmicos e o comportamento da falha de San Andreas no futuro.
Os cientistas ignoram se há uma relação entre estes sismos e os da superfície, embora entendam que o que se passa debaixo da terra pode servir para antecipar o comportamento da falha.
A falha de San Andreas, onde se encontram as placas tectônicas da América e da Ásia, é um importante local para observações sismológicas.
Cientistas detectam abalos sísmicos a grande profundidade
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Cientistas norte-americanos detectaram misteriosos abalos a grande profundidade na falha de San Andreas, na Califórnia. Eles esperam que tais movimentos possam anunciar futuros terremotos, indica estudo publicado pela revista "Science".
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Berkeley, identificou 110 tremores de terra de quatro minutos ou mais ao longo de um período de dois anos --de dezembro de 2001 a dezembro de 2003.
Pequenos abalos desta série precederam dois sismos intensos, um com 6,5 de magnitude na escala Richter, em Paso Robles, que causou a morte de duas pessoas em dezembro de 2003, e outro de magnitude 6 na mesma escala, perto de Parkfield, no início do ano, em que não houve vítimas.
Os tremores emanam de uma profundidade de 20 km a 40 km no interior da Terra, perto da fronteira entre a crosta terrestre e o manto, ou seja, muito mais fundo do que o limite de 15 km onde se produzem os terremotos, explicou Robert Nadeau, pesquisador do Laboratório Sísmico de Berkeley e co-autor do estudo.
Trata-se de tremores que, na sua maior parte, são cinco vezes maiores do que a média neste segmento da falha.
Este é o primeiro relato de vibrações não-vulcânicas na zona, o que dá novas pistas sobre a influência dos materiais líquidos na criação dos movimentos sísmicos e o comportamento da falha de San Andreas no futuro.
Os cientistas ignoram se há uma relação entre estes sismos e os da superfície, embora entendam que o que se passa debaixo da terra pode servir para antecipar o comportamento da falha.
A falha de San Andreas, onde se encontram as placas tectônicas da América e da Ásia, é um importante local para observações sismológicas.
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