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18/12/2004
-
16h38
da France Presse, no México
A múmia de uma criança morta por volta do ano 300 a.C. e encontrada em uma cova do estado de Querétaro, no México, está exposta ao público pela primeira no Museu do Templo Mayor da capital mexicana.
"A múmia [chamada de Pepita pelos arqueólogos] tem aproximadamente 2.300 anos, o que a torna uma das mais antigas do México", informou a diretora do projeto de identificação e conservação dos restos mortais, Elizabeth Mejía.
Pepita foi descoberta há dois anos em uma cova de cinco metros de profundidade e 90 centímetros de altura. Ela estava envolta pelos trapos de uma mortalha e cercada de pequenos objetos, como plumas e tranças de cabelo humano que compunham uma espécie de enxoval, dando sinais de um ritual funerário.
"É um dos primeiros enterros em covas [na região], que tornariam-se muito populares séculos depois", comentou a curadora do Museu do Templo Mayor, Ximena Chávez. Os arqueólogos acreditam que a criança tenha morrido com dois anos de idade.
A cova fica em um local de acesso bastante difícil, a 2.900 metros de altitude, em plena Sierra Gorda, uma zona semidesértica do estado de Querétaro, onde há outras ruínas da época pré-hispânica.
A múmia se encontra em posição fetal, tem apenas 30 centímetros de comprimento e não possui a omoplata e o braço esquerdo. "Está muito bem conservada, mas não foi uma mumificação artificial", revelou Mejía. "Uma mudança climática muito brusca deu início a um processo de conservação natural", explicou.
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A múmia de uma criança morta por volta do ano 300 a.C. e encontrada em uma cova do estado de Querétaro, no México, está exposta ao público pela primeira no Museu do Templo Mayor da capital mexicana.
"A múmia [chamada de Pepita pelos arqueólogos] tem aproximadamente 2.300 anos, o que a torna uma das mais antigas do México", informou a diretora do projeto de identificação e conservação dos restos mortais, Elizabeth Mejía.
Pepita foi descoberta há dois anos em uma cova de cinco metros de profundidade e 90 centímetros de altura. Ela estava envolta pelos trapos de uma mortalha e cercada de pequenos objetos, como plumas e tranças de cabelo humano que compunham uma espécie de enxoval, dando sinais de um ritual funerário.
"É um dos primeiros enterros em covas [na região], que tornariam-se muito populares séculos depois", comentou a curadora do Museu do Templo Mayor, Ximena Chávez. Os arqueólogos acreditam que a criança tenha morrido com dois anos de idade.
A cova fica em um local de acesso bastante difícil, a 2.900 metros de altitude, em plena Sierra Gorda, uma zona semidesértica do estado de Querétaro, onde há outras ruínas da época pré-hispânica.
A múmia se encontra em posição fetal, tem apenas 30 centímetros de comprimento e não possui a omoplata e o braço esquerdo. "Está muito bem conservada, mas não foi uma mumificação artificial", revelou Mejía. "Uma mudança climática muito brusca deu início a um processo de conservação natural", explicou.
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