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19/12/2004
-
13h41
da Folha Online
O Conselho Superior da AEB (Agência Espacial Brasileira), vinculada ao MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), aprovou as recomendações e diretrizes para os próximos dez anos do programa espacial, discutidas durante o Seminário de Revisão das Atividades Espaciais, há duas semanas.
Como recomendação geral, todas as missões deverão, sempre que possível, agregar equipamentos para recepção de dados ambientais, em auxílio aos satélites de coleta de dados SCD-1 e SCD-2.
Na área de observação da Terra, confirmou-se a inclusão dos satélites sino-brasileiros de recursos terrestres --CBERS-2B, 3 e 4, além de satélites de observação óptica e radar no Programa Nacional de Atividades Espaciais.
Em relação às missões científicas e tecnológicas, serão incluídos os satélites científicos Equars e Mirax. Propôs-se também a utilização rotineira de foguetes de sondagem e balões estratosféricos como meios de promoção da pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico.
Já a ISS (Estação Espacial Internacional) deverá ser utilizada para as pesquisas que requeiram ambiente de microgravidade ("gravidade zero") por períodos longos de tempo.
Os conselheiros acataram também o desenvolvimento de plataformas suborbitais para utilização com foguetes de sondagem e de plataformas orbitais recuperáveis (satélites recuperáveis para realização de experimentos em microgravidade por até 10 dias).
No segmento de telecomunicações, foi confirmada a necessidade de projetar e construir um satélite para posicionar em órbita geoestacionária --que mantém a mesma posição em relação a um ponto na Terra.
Quanto à missões meteorológicas, foi proposta a inclusão de carga útil meteorológica em um satélite geoestacionário e o desenvolvimento de um satélite de órbita baixa, dentro da participação brasileira no programa internacional de Monitoramento Global da Precipitação.
Na parte referente a acesso ao espaço, decidiram desenvolver o Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) para missões de órbita baixa com satélites de até 350kg; do VLS-1B, também para órbita baixa, mas de satélites até 800kg; de um lançador para missões de órbita geoestacionária para satélites acima de 800kg, e a promoção da comercialização de meios de acesso ao espaço mediante acordos internacionais.
Essas e outras metas terão suas propostas orçamentárias apresentadas em reunião do Conselho Superior marcada para 25 de janeiro de 2005.
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O Conselho Superior da AEB (Agência Espacial Brasileira), vinculada ao MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), aprovou as recomendações e diretrizes para os próximos dez anos do programa espacial, discutidas durante o Seminário de Revisão das Atividades Espaciais, há duas semanas.
Como recomendação geral, todas as missões deverão, sempre que possível, agregar equipamentos para recepção de dados ambientais, em auxílio aos satélites de coleta de dados SCD-1 e SCD-2.
Na área de observação da Terra, confirmou-se a inclusão dos satélites sino-brasileiros de recursos terrestres --CBERS-2B, 3 e 4, além de satélites de observação óptica e radar no Programa Nacional de Atividades Espaciais.
Em relação às missões científicas e tecnológicas, serão incluídos os satélites científicos Equars e Mirax. Propôs-se também a utilização rotineira de foguetes de sondagem e balões estratosféricos como meios de promoção da pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico.
Já a ISS (Estação Espacial Internacional) deverá ser utilizada para as pesquisas que requeiram ambiente de microgravidade ("gravidade zero") por períodos longos de tempo.
Os conselheiros acataram também o desenvolvimento de plataformas suborbitais para utilização com foguetes de sondagem e de plataformas orbitais recuperáveis (satélites recuperáveis para realização de experimentos em microgravidade por até 10 dias).
No segmento de telecomunicações, foi confirmada a necessidade de projetar e construir um satélite para posicionar em órbita geoestacionária --que mantém a mesma posição em relação a um ponto na Terra.
Quanto à missões meteorológicas, foi proposta a inclusão de carga útil meteorológica em um satélite geoestacionário e o desenvolvimento de um satélite de órbita baixa, dentro da participação brasileira no programa internacional de Monitoramento Global da Precipitação.
Na parte referente a acesso ao espaço, decidiram desenvolver o Veículo Lançador de Satélites (VLS-1) para missões de órbita baixa com satélites de até 350kg; do VLS-1B, também para órbita baixa, mas de satélites até 800kg; de um lançador para missões de órbita geoestacionária para satélites acima de 800kg, e a promoção da comercialização de meios de acesso ao espaço mediante acordos internacionais.
Essas e outras metas terão suas propostas orçamentárias apresentadas em reunião do Conselho Superior marcada para 25 de janeiro de 2005.
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