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20/12/2004
-
13h56
da Folha Online
Pequenas células sintéticas criadas por pesquisadores da Rockefeller University, nos EUA, podem ter um importante significado na criação de vida artificial.
A "vesícula bioreatora" foi desenvolvida com diversas substâncias de seres vivos e resultou na produção de proteínas. Sua estrutura contém paredes feitas de moléculas de gordura da clara do ovo, material genético de um besouro e enzimas de um vírus.
O gene de uma água-viva verde fluorescente foi o primeiro que os pesquisadores utilizaram nas experiências. Eles confirmaram que os genes estavam produzindo proteínas quando essas substâncias apresentaram um brilho parecido com aquele do ser marinho.
Com o segundo gene, o da bactéria Staphylococcus aureus, a "célula" criada pelos cientistas apresentou poros em suas paredes.
Albert Libchaber, líder do projeto, afirma que os bioreatores não estão vivos, eles apenas sofrem algumas reações químicas simples. As informações, no entanto, podem ser importantes no campo de "biologia sintética", que tem como objetivo redesenhar organismos ou criá-los do nada.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre proteínas
Pesquisadores dos Estados Unidos criam células sintéticas
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Pequenas células sintéticas criadas por pesquisadores da Rockefeller University, nos EUA, podem ter um importante significado na criação de vida artificial.
A "vesícula bioreatora" foi desenvolvida com diversas substâncias de seres vivos e resultou na produção de proteínas. Sua estrutura contém paredes feitas de moléculas de gordura da clara do ovo, material genético de um besouro e enzimas de um vírus.
O gene de uma água-viva verde fluorescente foi o primeiro que os pesquisadores utilizaram nas experiências. Eles confirmaram que os genes estavam produzindo proteínas quando essas substâncias apresentaram um brilho parecido com aquele do ser marinho.
Com o segundo gene, o da bactéria Staphylococcus aureus, a "célula" criada pelos cientistas apresentou poros em suas paredes.
Albert Libchaber, líder do projeto, afirma que os bioreatores não estão vivos, eles apenas sofrem algumas reações químicas simples. As informações, no entanto, podem ser importantes no campo de "biologia sintética", que tem como objetivo redesenhar organismos ou criá-los do nada.
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