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26/12/2004
-
13h59
da Folha Online
Um estudo norte-americano realizado com pacientes de câncer derruba a crença de que muitos deles esperariam passar datas especiais (como Natal, Ano Novo e aniversário) para morrer.
O pesquisador Donn Young, da Ohio State University, realizou um estudo baseado no obtuário de 300 mil pessoas que morreram de câncer, entre 1989 e 2000. Segundo a revista "Nature", ele constatou que não há qualquer relação entre mortes e datas festivas.
Young acredita que esse mito está ligado à memória seletiva. "Histórias sobre pessoas que morreram logo depois do Natal são mais marcantes do que aquelas sobre mortes no meio do ano", afirma.
A pesquisa, no entanto, não descarta que algumas pessoas conseguem --de maneira não explicada-- adiar suas mortes para uma ocasião mais "conveniente", diz a "Nature".
David Phillips, sociologista da Universidade da Califórnia, afirma que em 1% dos casos os pacientes conseguem fazer isso. Para o especialista, no entanto, essa evidência fica mais clara com pessoas que sofrem de doenças crônicas do coração, e não de câncer.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o câncer
Estudo derruba crença de que pacientes conseguem adiar a morte
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Um estudo norte-americano realizado com pacientes de câncer derruba a crença de que muitos deles esperariam passar datas especiais (como Natal, Ano Novo e aniversário) para morrer.
O pesquisador Donn Young, da Ohio State University, realizou um estudo baseado no obtuário de 300 mil pessoas que morreram de câncer, entre 1989 e 2000. Segundo a revista "Nature", ele constatou que não há qualquer relação entre mortes e datas festivas.
Young acredita que esse mito está ligado à memória seletiva. "Histórias sobre pessoas que morreram logo depois do Natal são mais marcantes do que aquelas sobre mortes no meio do ano", afirma.
A pesquisa, no entanto, não descarta que algumas pessoas conseguem --de maneira não explicada-- adiar suas mortes para uma ocasião mais "conveniente", diz a "Nature".
David Phillips, sociologista da Universidade da Califórnia, afirma que em 1% dos casos os pacientes conseguem fazer isso. Para o especialista, no entanto, essa evidência fica mais clara com pessoas que sofrem de doenças crônicas do coração, e não de câncer.
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