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05/01/2005
-
12h29
da Folha Online
da Reuters
Células-tronco retiradas de embriões de macacos e implantadas no cérebro conseguiram reverter alguns dos sintomas do mal de Parkinson de símios que participaram de um estudo sobre a doença.
Pesquisadores japoneses argumentam, em estudo publicado no "Journal of Clinical Investigation", que as células-tronco podem ser usadas para substituir tecidos danificados por uma série de enfermidades.
Mas eles também advertem que é necessário mais acompanhamento para comprovar a eficácia do tratamento.
Yasushi Takagi e sua equipe na Universidade de Kyoto obtiveram células-tronco a partir de embriões de macacos induziram-nas a transformarem-se em neurônios. Eles então transplantaram essas células para o cérebro de símios que desenvolveram uma doença semelhante ao mal de Parkinson depois de tratamento químico.
Os sintomas da doença foram reduzidos e, quando as cobaias foram mortas, as células transplantadas tinham crescido em seus cérebros.
O mal de Parkinson ocorre quando células importantes do cérebro que produzem dopamina --químico responsável basicamente pelo transporte de mensagens-- se degeneram e morrem. Não há cura para a doença.
O transplante de células tem sido a grande esperança dos cientistas, e muitos grupos já tentaram transplantar células do cérebro em pacientes, inclusive células de fetos de porcos.
Quem defende a pesquisa com células-tronco acredita que seu próprio campo de trabalho oferece uma boa oportunidade, já que essas células-curinga têm a habilidade de se transformar em uma série de tecidos do corpo sem causar reações imunológicas.
Mas quem se opõe à prática acredita ser antiético usar embriões humanos para esse tipo de pesquisa ou tratamento. A legislação brasileira atualmente proíbe a criação de embriões para a obtenção de células-tronco.
William Langston, do Instituto de Parkinson, na Califórnia (EUA), acredita que a descoberta seja um marco, mas relatou limitações em relação à sobrevivência das células criadas pela equipe de cientistas japoneses.
De qualquer modo, o estudo "vai adiantar as pesquisas com o objetivo de validar o uso de células-tronco para tratar doenças neurodegenerativas", disse Langston em um comentário.
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da Reuters
Células-tronco retiradas de embriões de macacos e implantadas no cérebro conseguiram reverter alguns dos sintomas do mal de Parkinson de símios que participaram de um estudo sobre a doença.
Pesquisadores japoneses argumentam, em estudo publicado no "Journal of Clinical Investigation", que as células-tronco podem ser usadas para substituir tecidos danificados por uma série de enfermidades.
Mas eles também advertem que é necessário mais acompanhamento para comprovar a eficácia do tratamento.
Yasushi Takagi e sua equipe na Universidade de Kyoto obtiveram células-tronco a partir de embriões de macacos induziram-nas a transformarem-se em neurônios. Eles então transplantaram essas células para o cérebro de símios que desenvolveram uma doença semelhante ao mal de Parkinson depois de tratamento químico.
Os sintomas da doença foram reduzidos e, quando as cobaias foram mortas, as células transplantadas tinham crescido em seus cérebros.
O mal de Parkinson ocorre quando células importantes do cérebro que produzem dopamina --químico responsável basicamente pelo transporte de mensagens-- se degeneram e morrem. Não há cura para a doença.
O transplante de células tem sido a grande esperança dos cientistas, e muitos grupos já tentaram transplantar células do cérebro em pacientes, inclusive células de fetos de porcos.
Quem defende a pesquisa com células-tronco acredita que seu próprio campo de trabalho oferece uma boa oportunidade, já que essas células-curinga têm a habilidade de se transformar em uma série de tecidos do corpo sem causar reações imunológicas.
Mas quem se opõe à prática acredita ser antiético usar embriões humanos para esse tipo de pesquisa ou tratamento. A legislação brasileira atualmente proíbe a criação de embriões para a obtenção de células-tronco.
William Langston, do Instituto de Parkinson, na Califórnia (EUA), acredita que a descoberta seja um marco, mas relatou limitações em relação à sobrevivência das células criadas pela equipe de cientistas japoneses.
De qualquer modo, o estudo "vai adiantar as pesquisas com o objetivo de validar o uso de células-tronco para tratar doenças neurodegenerativas", disse Langston em um comentário.
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