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05/01/2005
-
15h55
da Agência Lusa, em Washington (EUA)
O acesso fácil à chamada "pílula do dia seguinte" não mudou o comportamento sexual das norte-americanas nem os seus hábitos em termos de contracepção para evitar a gravidez ou doenças, indica estudo.
"Embora os responsáveis políticos e instituições de saúde temessem abusos com o acesso livre a essa pílula, o estudo mostra que as mulheres recorrem a ela muito menos do que se desejaria", afirmou Tina Raine, professora da Universidade da Califórnia em São Francisco, que dirigiu a investigação.
O estudo, cujos resultados vêm hoje publicados no "Journal of the American Medical Association", ouviu 2.117 mulheres com idades entre 15 e 24 anos, divididas por três grupos.
O primeiro podia pedir a pílula do dia seguinte diretamente nas farmácias; o segundo recebeu antecipadamente doses deste contraceptivo de emergência; e o terceiro tinha de passar por uma clínica para a obter, segundo os autores do trabalho.
Todas as mulheres participantes no estudo disseram, antes do início, que pretendiam evitar uma gravidez. No final, cerca de 40% delas admitiram que tiveram relações sexuais não protegidas, e 8% ficaram grávidas, sem diferenças significativas entre os grupos, precisaram os pesquisadores.
Segundo estimativas de especialistas, metade das 3,5 milhões dos casos de gravidez não-intencional registrados anualmente nos EUA poderiam ser evitados se a pílula do dia seguinte fosse mais acessível.
A FDA, a agência federal que regula os medicamentos e alimentos nos EUA, recusou em 2004 que a pílula do dia seguinte fosse vendida sem receita médica. Mesmo assim, ela está disponível sem receita em algumas farmácias de seis Estados da União: Alasca, Califórnia, Havaí, Maine, Novo México e Washington.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a pílula do dia seguinte
Pílula do dia seguinte não muda hábitos sexuais nos EUA
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O acesso fácil à chamada "pílula do dia seguinte" não mudou o comportamento sexual das norte-americanas nem os seus hábitos em termos de contracepção para evitar a gravidez ou doenças, indica estudo.
"Embora os responsáveis políticos e instituições de saúde temessem abusos com o acesso livre a essa pílula, o estudo mostra que as mulheres recorrem a ela muito menos do que se desejaria", afirmou Tina Raine, professora da Universidade da Califórnia em São Francisco, que dirigiu a investigação.
O estudo, cujos resultados vêm hoje publicados no "Journal of the American Medical Association", ouviu 2.117 mulheres com idades entre 15 e 24 anos, divididas por três grupos.
O primeiro podia pedir a pílula do dia seguinte diretamente nas farmácias; o segundo recebeu antecipadamente doses deste contraceptivo de emergência; e o terceiro tinha de passar por uma clínica para a obter, segundo os autores do trabalho.
Todas as mulheres participantes no estudo disseram, antes do início, que pretendiam evitar uma gravidez. No final, cerca de 40% delas admitiram que tiveram relações sexuais não protegidas, e 8% ficaram grávidas, sem diferenças significativas entre os grupos, precisaram os pesquisadores.
Segundo estimativas de especialistas, metade das 3,5 milhões dos casos de gravidez não-intencional registrados anualmente nos EUA poderiam ser evitados se a pílula do dia seguinte fosse mais acessível.
A FDA, a agência federal que regula os medicamentos e alimentos nos EUA, recusou em 2004 que a pílula do dia seguinte fosse vendida sem receita médica. Mesmo assim, ela está disponível sem receita em algumas farmácias de seis Estados da União: Alasca, Califórnia, Havaí, Maine, Novo México e Washington.
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