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25/01/2005
-
15h55
da France Presse, em Paris
O terremoto seguido de maremoto que teria matado mais de 220 mil pessoas na Ásia deu aos cientistas diversas informações preciosas. Eles esperam poder utilizá-las para prevenir melhor esse tipo de tragédia, afirma David Booth, sismólogo do British Geological Survey.
"As informações ajudarão a identificar as regiões vulneráveis, instalar um sistema de alerta e construir estruturas que possam deter ou reduzir as ondas antes que elas atinjam o litoral", disse o especialista.
Terremotos com essa intensidade ocorrem somente a cada 30 ou 40 anos nessa região. E as informações sobre eles são escassas. No entanto, desta vez, os instrumentos terrestres e espaciais forneceram numerosos dados sobre seu desencadeamento.
Os vídeos, as fotos e os depoimentos de sobreviventes foram úteis para o estudo da chegada de ondas gigantes. Inicialmente, diz Booth, isto permite saber o que aconteceu na própria falha em frente à ilha indonésia de Sumatra, já que o terremoto "não aconteceu em apenas um ponto".
Para sorte dos cientistas, duas horas depois da formação do maremoto, dois satélites franco-americanos, o TOPEX/Poseidón e o Jason-1, passavam sobre a área do desastre.
Estes aparelhos fizeram medições da superfície do oceano em uma faixa de 3.000 km desde a Baía de Bengala, justo no momento em que o tsunami atingia o Sri Lanka e a Índia, segundo a revista britânica "New Scientist".
Com isso, pôde-se ver um fenômeno único: duas ondas de uma altura máxima de 50 cm, separadas uma da outra por entre 500 km e 800 km. Entre elas, estavam outras ondas menores separadas por entre 100 km e 200 km.
Esta primeira observação que se faz do nascimento de um tsunami dá indicações muito importantes sobre a energia liberada e a maneira como ocorre o fenômeno, que se torna mais lento ou muda de direção de acordo com o fundo do mar naquela área.
Informatizando os dados, os cientistas devem elaborar um instrumento essencial aos criadores do futuro sistema de alerta de tsunami no Oceano Índico, atualmente em discussão.
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Cientistas devem usar dados de tsunami para prevenir tragédias
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O terremoto seguido de maremoto que teria matado mais de 220 mil pessoas na Ásia deu aos cientistas diversas informações preciosas. Eles esperam poder utilizá-las para prevenir melhor esse tipo de tragédia, afirma David Booth, sismólogo do British Geological Survey.
"As informações ajudarão a identificar as regiões vulneráveis, instalar um sistema de alerta e construir estruturas que possam deter ou reduzir as ondas antes que elas atinjam o litoral", disse o especialista.
Terremotos com essa intensidade ocorrem somente a cada 30 ou 40 anos nessa região. E as informações sobre eles são escassas. No entanto, desta vez, os instrumentos terrestres e espaciais forneceram numerosos dados sobre seu desencadeamento.
Os vídeos, as fotos e os depoimentos de sobreviventes foram úteis para o estudo da chegada de ondas gigantes. Inicialmente, diz Booth, isto permite saber o que aconteceu na própria falha em frente à ilha indonésia de Sumatra, já que o terremoto "não aconteceu em apenas um ponto".
Para sorte dos cientistas, duas horas depois da formação do maremoto, dois satélites franco-americanos, o TOPEX/Poseidón e o Jason-1, passavam sobre a área do desastre.
Estes aparelhos fizeram medições da superfície do oceano em uma faixa de 3.000 km desde a Baía de Bengala, justo no momento em que o tsunami atingia o Sri Lanka e a Índia, segundo a revista britânica "New Scientist".
Com isso, pôde-se ver um fenômeno único: duas ondas de uma altura máxima de 50 cm, separadas uma da outra por entre 500 km e 800 km. Entre elas, estavam outras ondas menores separadas por entre 100 km e 200 km.
Esta primeira observação que se faz do nascimento de um tsunami dá indicações muito importantes sobre a energia liberada e a maneira como ocorre o fenômeno, que se torna mais lento ou muda de direção de acordo com o fundo do mar naquela área.
Informatizando os dados, os cientistas devem elaborar um instrumento essencial aos criadores do futuro sistema de alerta de tsunami no Oceano Índico, atualmente em discussão.
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