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27/01/2005
-
17h54
da Agência Lusa
Um instrumento da sonda européia Mars Express, que orbita Marte há um ano, detectou na noite marciana luz proveniente de moléculas de óxido nítrico, afirma uma equipe de cientistas, segundo a revista "Science".
O estudo e entendimento desta emissão luminosa têm especial importância na perspectiva de futuras missões marcianas, afirma o líder dos especialistas, Jean-Loup Bertaux, do Centro Nacional de Investigação Científica, na França.
Sabe-se há muito tempo que a atmosfera terrestre emite espontaneamente luz no céu noturno, mas até agora nunca havia sido detectada qualquer luz na noite marciana, apenas um fraco "luar de Fobos" (um dos satélites de Marte).
O fenômeno é idêntico ao observado há 26 anos em Vênus, afirma o cientista francês.
O que acontece é que os raios solares ultravioletas dissociam as moléculas de dióxido de carbono (CO2), principal constituinte da atmosfera de Marte, e também as de azoto (N2). Cada átomo de azoto combina-se então com um átomo de oxigênio para formar a molécula de óxido nítrico (ou monóxido de azoto, NO).
Na alta atmosfera do planeta existe, quando há raios solares, uma produção contínua, embora fraca, de átomos de oxigênio e de azoto. É durante a sua lenta descida na atmosfera, quando a sua concentração aumenta, que estes átomos se combinam e formam a luz observada.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Mars Express
Cientistas observam luz na noite de Marte
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Um instrumento da sonda européia Mars Express, que orbita Marte há um ano, detectou na noite marciana luz proveniente de moléculas de óxido nítrico, afirma uma equipe de cientistas, segundo a revista "Science".
O estudo e entendimento desta emissão luminosa têm especial importância na perspectiva de futuras missões marcianas, afirma o líder dos especialistas, Jean-Loup Bertaux, do Centro Nacional de Investigação Científica, na França.
Sabe-se há muito tempo que a atmosfera terrestre emite espontaneamente luz no céu noturno, mas até agora nunca havia sido detectada qualquer luz na noite marciana, apenas um fraco "luar de Fobos" (um dos satélites de Marte).
O fenômeno é idêntico ao observado há 26 anos em Vênus, afirma o cientista francês.
O que acontece é que os raios solares ultravioletas dissociam as moléculas de dióxido de carbono (CO2), principal constituinte da atmosfera de Marte, e também as de azoto (N2). Cada átomo de azoto combina-se então com um átomo de oxigênio para formar a molécula de óxido nítrico (ou monóxido de azoto, NO).
Na alta atmosfera do planeta existe, quando há raios solares, uma produção contínua, embora fraca, de átomos de oxigênio e de azoto. É durante a sua lenta descida na atmosfera, quando a sua concentração aumenta, que estes átomos se combinam e formam a luz observada.
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