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03/02/2005
-
17h32
da France Presse
Cientistas australianos anunciaram que o marca-passo pode tornar-se obsoleto em uma década. Isso porque pesquisadores conseguiram, por meio de uma nova técnica, reavivar tecidos cardíacos danificados por paradas do coração.
O centro de pesquisas CMRI (Children's Medical Research Institute) realizou estudos que envolvem a injeção de um vírus, em tecidos do coração danificados por ataques cardíacos, contendo dois genes dos próprios pacientes.
O chefe do departamento de terapia genética do CMRI, Ian Alexander, afirmou que o processo reavivou os estímulos encaminhados para os fibroblastos (tecidos danificados), permitindo ao grupo de células voltar a "pulsar".
"Isso significa que podemos pegar dois genes e dizer às células do tecido danificado: 'queremos que vocês adquiram as propriedades das células do músculo do coração que são excitadas eletricamente'", disse Alexander.
Por enquanto, a tecnologia de transferência genética só foi usada para reparar células em laboratório. Alexander espera que os testes em animais e humanos comecem em breve.
"Poderíamos fazer a reprogramação genética das células para restaurar o funcionamento do coração", afirmou. Isso funcionaria no caso de pacientes com danos causados por ataques, operações ou até problemas congênitos na infância.
Alexander disse que a tecnologia tem potencial para substituir os marca-passos, geralmente implantados para corrigir a disfunção no órgão.
A descoberta, publicada no jornal médico "Cardiology", foi feita pelo cardiologista do CMRI Eddy Kizana. Atualmente, ele trabalha para desenvolvê-la com especialistas dos Estados Unidos.
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O centro de pesquisas CMRI (Children's Medical Research Institute) realizou estudos que envolvem a injeção de um vírus, em tecidos do coração danificados por ataques cardíacos, contendo dois genes dos próprios pacientes.
O chefe do departamento de terapia genética do CMRI, Ian Alexander, afirmou que o processo reavivou os estímulos encaminhados para os fibroblastos (tecidos danificados), permitindo ao grupo de células voltar a "pulsar".
"Isso significa que podemos pegar dois genes e dizer às células do tecido danificado: 'queremos que vocês adquiram as propriedades das células do músculo do coração que são excitadas eletricamente'", disse Alexander.
Por enquanto, a tecnologia de transferência genética só foi usada para reparar células em laboratório. Alexander espera que os testes em animais e humanos comecem em breve.
"Poderíamos fazer a reprogramação genética das células para restaurar o funcionamento do coração", afirmou. Isso funcionaria no caso de pacientes com danos causados por ataques, operações ou até problemas congênitos na infância.
Alexander disse que a tecnologia tem potencial para substituir os marca-passos, geralmente implantados para corrigir a disfunção no órgão.
A descoberta, publicada no jornal médico "Cardiology", foi feita pelo cardiologista do CMRI Eddy Kizana. Atualmente, ele trabalha para desenvolvê-la com especialistas dos Estados Unidos.
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