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16/02/2005
-
11h38
da Agência Lusa
A terceira cúpula mundial sobre a observação da Terra abriu hoje os seus trabalhos em Bruxelas (Bélgica), tendo como principal objetivo reforçar o uso de satélites na aplicação de políticas de desenvolvimento duradouro.
Esta cúpula -- a primeira na Europa depois das de Washington e Tóquio -- realiza-se sob a égide da Comissão Européia e conta com a participação de meia centena de representantes de governos e organismos espaciais.
Segundo os organizadores, trata-se de tentar determinar os meios "de que se dotará a comunidade internacional em matéria de observação da Terra e aumentar a cooperação mundial no domínio espacial".
Prevê-se que os participantes aprovem um plano de ação de dez anos com vista à criação de um "sistema de sistemas mundiais de observação da Terra" (GEOSS) a fim de montar "sistemas de alerta" para evitar que "os riscos naturais desemboquem em grandes catástrofes".
Pretende-se "pôr a observação da Terra (através de satélites) a serviço da comunidade internacional", declarou na abertura da conferência o diretor-geral para a investigação na Comissão Européia, Achilleas Mitsos.
O recente tsunami, que causou mais de 280 mil mortos na Ásia no final de dezembro, "confirma, ou reconfirma, que é crucial um sistema de observação da Terra mais bem integrado e partilhado", acrescentou.
Já o secretário norte-americano do Comércio, Donald Evans, sublinhou as "grandes vantagens econômicas" decorrentes do poder de previsão meteorológica.
Está em curso de elaboração uma rede de observação da Terra, graças a um esforço internacional que conta com a participação de 55 países, 30 organizações internacionais, a Comissão Européia e a Agência Espacial Européia (ESA).
A conferência decorre no momento em que o Japão celebra a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto sobre os gases com efeito de estufa.
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Começa em Bruxelas cúpula mundial sobre observação da Terra
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A terceira cúpula mundial sobre a observação da Terra abriu hoje os seus trabalhos em Bruxelas (Bélgica), tendo como principal objetivo reforçar o uso de satélites na aplicação de políticas de desenvolvimento duradouro.
Esta cúpula -- a primeira na Europa depois das de Washington e Tóquio -- realiza-se sob a égide da Comissão Européia e conta com a participação de meia centena de representantes de governos e organismos espaciais.
Segundo os organizadores, trata-se de tentar determinar os meios "de que se dotará a comunidade internacional em matéria de observação da Terra e aumentar a cooperação mundial no domínio espacial".
Prevê-se que os participantes aprovem um plano de ação de dez anos com vista à criação de um "sistema de sistemas mundiais de observação da Terra" (GEOSS) a fim de montar "sistemas de alerta" para evitar que "os riscos naturais desemboquem em grandes catástrofes".
Pretende-se "pôr a observação da Terra (através de satélites) a serviço da comunidade internacional", declarou na abertura da conferência o diretor-geral para a investigação na Comissão Européia, Achilleas Mitsos.
O recente tsunami, que causou mais de 280 mil mortos na Ásia no final de dezembro, "confirma, ou reconfirma, que é crucial um sistema de observação da Terra mais bem integrado e partilhado", acrescentou.
Já o secretário norte-americano do Comércio, Donald Evans, sublinhou as "grandes vantagens econômicas" decorrentes do poder de previsão meteorológica.
Está em curso de elaboração uma rede de observação da Terra, graças a um esforço internacional que conta com a participação de 55 países, 30 organizações internacionais, a Comissão Européia e a Agência Espacial Européia (ESA).
A conferência decorre no momento em que o Japão celebra a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto sobre os gases com efeito de estufa.
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