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22/02/2005
-
18h53
da France Presse
Uma menina, um bebê "sereia", que nasceu há quase dez meses no Peru com as pernas unidas, recebeu o batismo nesta terça-feira e se prepara para uma crucial cirurgia para dentro de um mês.
Milagros Cerrón sofre de 'sireniomelia' um caso raro no mundo representando um em cada 60 mil registros de malformações congênitas e que consiste em ter as pernas unidas por uma frágil membrana, dando a impressão de rabo de peixe.
Geralmente, os que nascem com este mal não vivem mais de dez dias, mas neste caso a menina superou largamente esse prazo e tem grandes possibilidades de uma vida normal, estimou o cirurgião plástico que está tratando dela, Luis Rubio.
Há 12 dias, ela foi submetida a uma primeira cirurgia para a colocação de "expansores" a fim de dilatar a pele para poder facilitar a separação de suas extremidades, explicou Rubio.
Seu bom estado de saúde permitiu que fosse levada, nesta terça-feira, à Catedral de Lima, onde foi batizada. O prefeito de Lima, Luis Castañeda, foi o padrinho.
"Ela quer flexionar os joelhos, mas esbarra na dificuldade trazida por essa espécie de saco que envolve suas pernas", disse o médico ao destacar que é preciso liberá-la rapidamente.
Essa intervenção será realizada dentro de 30 dias, em março, quando as pernas serão separadas até os joelhos. "Queremos seguir o processo lentamente, primeiro até os joelhos para, numa cirurgia posterior, cinco ou seis meses depois, chegarmos até a pélvis e os quadris", detalhou.
"Com a colocação de expansores, estamos simulando a sensação de uma mulher que estica a pele quando está grávida. Com Milagros fazemos o mesmo, mas com silicone sob a pele", explicou.
O tratamento é completado com a colocação da menina, diariamente, por 30 minutos, numa câmara hiperbárica, que fornece oxigênio três vezes mais que o normal.
"A maior quantidade de oxigênio a beneficia, ao mesmo tempo em que permite o estiramento de seus vasos e tecidos, facilitando as condições de vascularização e irrigação", destacou Rubio.
Um dos rins da menina representa um terço do outro e não está no lugar, "mas funcionam normalmente", destacou o médico.
Ela possui artérias e veias que cruzam de uma perna a outra, para o que se exige um tratamento especial. Será preciso, também reconstruir sua parte genital.
Menina peruana que nasceu com pernas grudadas sofrerá cirurgia para separação
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Uma menina, um bebê "sereia", que nasceu há quase dez meses no Peru com as pernas unidas, recebeu o batismo nesta terça-feira e se prepara para uma crucial cirurgia para dentro de um mês.
Milagros Cerrón sofre de 'sireniomelia' um caso raro no mundo representando um em cada 60 mil registros de malformações congênitas e que consiste em ter as pernas unidas por uma frágil membrana, dando a impressão de rabo de peixe.
Geralmente, os que nascem com este mal não vivem mais de dez dias, mas neste caso a menina superou largamente esse prazo e tem grandes possibilidades de uma vida normal, estimou o cirurgião plástico que está tratando dela, Luis Rubio.
Há 12 dias, ela foi submetida a uma primeira cirurgia para a colocação de "expansores" a fim de dilatar a pele para poder facilitar a separação de suas extremidades, explicou Rubio.
Seu bom estado de saúde permitiu que fosse levada, nesta terça-feira, à Catedral de Lima, onde foi batizada. O prefeito de Lima, Luis Castañeda, foi o padrinho.
"Ela quer flexionar os joelhos, mas esbarra na dificuldade trazida por essa espécie de saco que envolve suas pernas", disse o médico ao destacar que é preciso liberá-la rapidamente.
Essa intervenção será realizada dentro de 30 dias, em março, quando as pernas serão separadas até os joelhos. "Queremos seguir o processo lentamente, primeiro até os joelhos para, numa cirurgia posterior, cinco ou seis meses depois, chegarmos até a pélvis e os quadris", detalhou.
"Com a colocação de expansores, estamos simulando a sensação de uma mulher que estica a pele quando está grávida. Com Milagros fazemos o mesmo, mas com silicone sob a pele", explicou.
O tratamento é completado com a colocação da menina, diariamente, por 30 minutos, numa câmara hiperbárica, que fornece oxigênio três vezes mais que o normal.
"A maior quantidade de oxigênio a beneficia, ao mesmo tempo em que permite o estiramento de seus vasos e tecidos, facilitando as condições de vascularização e irrigação", destacou Rubio.
Um dos rins da menina representa um terço do outro e não está no lugar, "mas funcionam normalmente", destacou o médico.
Ela possui artérias e veias que cruzam de uma perna a outra, para o que se exige um tratamento especial. Será preciso, também reconstruir sua parte genital.
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