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24/02/2005
-
11h14
da France Presse
A renomada clínica universitária Charité de Berlim comemora em 2005 o centenário da descoberta do agente patogênico da sífilis pelos cientistas, informou nesta quinta-feira um porta-voz do centro sanitário, subordinado à Universidade Humboldt da capital alemã.
O enigma desta doença, provavelmente trazida pelos navegadores da América para a Europa e temida durante 500 anos pela humanidade, foi decifrado pelo médico militar alemão Erich Hoffmann (1868-1959) e pelo zoólogo Fritz Schaudinn (1871-1906).
Segundo a crônica médica, os dois cientistas descobriram o organismo em 3 de março de 1905, na clínica Charité. Batizaram-no com o nome científico de "Spirochaeta pallida", hoje conhecido com o nome de "Treponema pallidum".
O agente patogênico da sífilis foi descoberto relativamente tarde em relação com outras doenças infecto-contagiosas, pois a pesquisa sobre doenças sexualmente transmissíveis foi, durante séculos, reprimida pelo Estado e pela Igreja na Europa.
Apesar de a sífilis ser curável desde a descoberta da penicilina, em 1928, pelo bacteriólogo britânico Alexander Fleming, os médicos continuam alertando com precaução para o abrupto aumento dos casos desta doença venérea na Alemanha.
Em 2004, o Instituto Robert Koch de Berlim registrou 3.345 casos em todo o país, quase o dobro dos detectados em 2001, sobretudo em homens que mantêm relações homossexuais. Aparentemente, a diminuição do medo da Aids levou também a um declínio do uso de preservativos, segundo os médicos.
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A renomada clínica universitária Charité de Berlim comemora em 2005 o centenário da descoberta do agente patogênico da sífilis pelos cientistas, informou nesta quinta-feira um porta-voz do centro sanitário, subordinado à Universidade Humboldt da capital alemã.
O enigma desta doença, provavelmente trazida pelos navegadores da América para a Europa e temida durante 500 anos pela humanidade, foi decifrado pelo médico militar alemão Erich Hoffmann (1868-1959) e pelo zoólogo Fritz Schaudinn (1871-1906).
Segundo a crônica médica, os dois cientistas descobriram o organismo em 3 de março de 1905, na clínica Charité. Batizaram-no com o nome científico de "Spirochaeta pallida", hoje conhecido com o nome de "Treponema pallidum".
O agente patogênico da sífilis foi descoberto relativamente tarde em relação com outras doenças infecto-contagiosas, pois a pesquisa sobre doenças sexualmente transmissíveis foi, durante séculos, reprimida pelo Estado e pela Igreja na Europa.
Apesar de a sífilis ser curável desde a descoberta da penicilina, em 1928, pelo bacteriólogo britânico Alexander Fleming, os médicos continuam alertando com precaução para o abrupto aumento dos casos desta doença venérea na Alemanha.
Em 2004, o Instituto Robert Koch de Berlim registrou 3.345 casos em todo o país, quase o dobro dos detectados em 2001, sobretudo em homens que mantêm relações homossexuais. Aparentemente, a diminuição do medo da Aids levou também a um declínio do uso de preservativos, segundo os médicos.
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