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25/02/2005
-
19h22
da France Presse
O suspense sobre a possibilidade de já ter existido vida no planeta Marte prossegue, estimaram cientistas da Agência Espacial Européia (ESA) nesta sexta-feira, após a análise dos dados recolhidos durante um ano pela sonda européia Mars Express.
Um grupo de 250 cientistas se reuniu durante toda a semana no centro técnico da ESA, em Noordwijk, para elaborar o relatório.
Em um passado muito distante, Marte conheceu "episódios quentes e úmidos", antes de entrar em uma era de frio e seca há 3 bilhões de anos, além de períodos circunstanciais em que havia água na forma líquida, explicou Jean-Pierre Bibring, do Instituto de Astrofísica Espacial de Orsay.
Bibring disse que, com relação à água, na perspectiva da "habitabilidade" de Marte, a missão Mars Express contribuiu para "modificar as idéias que se tinha no começo".
"É através dos sulfatos que vamos compreender a história da água em Marte, já que não há prova alguma de lagos e oceanos permanentes no transcurso dos últimos 3 bilhões de anos, nem de superfície alguma que contenha carbonatos", acrescenta o cientista francês.
Ao que parece, o gás carbônico na atmosfera "abandonou esse planeta bem cedo".
A água se encontra principalmente sob forma de gelo (nos dois pólos), assim como nos minerais hidratados.
A grande descoberta com a Mars Express foi que "será preciso aprender a trabalhar sobre a água sob a forma de gelo. Foi o gelo que modelou a química de Marte. A interação entre o gelo e o vulcanismo deu lugar a esses sulfatos", sugere Bibring.
Para Jean-Loup Bertaux, do Centro de Investigações Científicas da França, o suspense "continua em relação à questão da possibilidade de ter existido vida em Marte".
Suspense sobre possibilidade de ter existido vida em Marte continua
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O suspense sobre a possibilidade de já ter existido vida no planeta Marte prossegue, estimaram cientistas da Agência Espacial Européia (ESA) nesta sexta-feira, após a análise dos dados recolhidos durante um ano pela sonda européia Mars Express.
Um grupo de 250 cientistas se reuniu durante toda a semana no centro técnico da ESA, em Noordwijk, para elaborar o relatório.
Em um passado muito distante, Marte conheceu "episódios quentes e úmidos", antes de entrar em uma era de frio e seca há 3 bilhões de anos, além de períodos circunstanciais em que havia água na forma líquida, explicou Jean-Pierre Bibring, do Instituto de Astrofísica Espacial de Orsay.
Bibring disse que, com relação à água, na perspectiva da "habitabilidade" de Marte, a missão Mars Express contribuiu para "modificar as idéias que se tinha no começo".
"É através dos sulfatos que vamos compreender a história da água em Marte, já que não há prova alguma de lagos e oceanos permanentes no transcurso dos últimos 3 bilhões de anos, nem de superfície alguma que contenha carbonatos", acrescenta o cientista francês.
Ao que parece, o gás carbônico na atmosfera "abandonou esse planeta bem cedo".
A água se encontra principalmente sob forma de gelo (nos dois pólos), assim como nos minerais hidratados.
A grande descoberta com a Mars Express foi que "será preciso aprender a trabalhar sobre a água sob a forma de gelo. Foi o gelo que modelou a química de Marte. A interação entre o gelo e o vulcanismo deu lugar a esses sulfatos", sugere Bibring.
Para Jean-Loup Bertaux, do Centro de Investigações Científicas da França, o suspense "continua em relação à questão da possibilidade de ter existido vida em Marte".
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