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02/03/2005
-
15h23
da France Presse, em Paris
Uma jovem suíça consegue ver cores ao ouvir uma música e é capaz de experimentar gostos que variam do azedo ou amargo a sabores mais específicos como o de grama recém-aparada ou creme de leite sem gordura. O estudo, realizado por cientistas da Universidade de Zurique, chefiados por Lutz Jaencke, será publicado na edição desta quinta-feira da revista científica britânica "Nature".
Neuropsicólogos da Universidade de Zurique ficaram tão intrigados com o caso da jovem E.S. -- uma musicista profissional de 27 anos cujo nome completo é mantido em sigilo --, que decidiram treiná-la para uma pesquisa de um ano de duração.
Eles concluíram que ela apresenta o caso mais extremo jamais visto de sinestesia, no qual a música estimula na jovem uma resposta em outros órgãos sensoriais.
E.S. vê cores ao ouvir uma nota. Desta forma, ela vê a cor violeta ao ouvir um fá sustenido, enquanto, ao ouvir um dó, ela visualiza a cor vermelha. Mais notável ainda é a capacidade da jovem de distinguir sabores em sua língua de acordo com a nota que ela escuta.
Um intervalo musical de segunda menor a induz a sentir acidez, enquanto o de segunda maior deixa um gosto amargo em sua boca. A terça menor é salgada e a terça maior, doce.
Outros sabores, de acordo com a nota, têm o gosto de "água pura", creme (de alto e baixo teor de gordura, dependendo da nota), sensação de "repugnância" e até de grama recém-aparada.
Para realizar um teste objetivo, os cientistas aplicaram, uma a uma soluções de sabores diferentes (ácido, amargo, salgado e doce) em sua língua e depois pediram a ela que pressionasse um botão em um teclado de computador correspondente a cada nota.
Ela respondeu com exatidão e mais rápida do que cinco músicos, recrutados para o mesmo teste e sem dons sinestésicos.
Segundo os pesquisadores, a "extraordinária" sinestesia de E.S. provavelmente impulsionou sua carreira, sintonizando-a com a sonoridade apropriada.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre sinestesia
Jovem suíça é capaz de saborear literalmente a música
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Uma jovem suíça consegue ver cores ao ouvir uma música e é capaz de experimentar gostos que variam do azedo ou amargo a sabores mais específicos como o de grama recém-aparada ou creme de leite sem gordura. O estudo, realizado por cientistas da Universidade de Zurique, chefiados por Lutz Jaencke, será publicado na edição desta quinta-feira da revista científica britânica "Nature".
Neuropsicólogos da Universidade de Zurique ficaram tão intrigados com o caso da jovem E.S. -- uma musicista profissional de 27 anos cujo nome completo é mantido em sigilo --, que decidiram treiná-la para uma pesquisa de um ano de duração.
Eles concluíram que ela apresenta o caso mais extremo jamais visto de sinestesia, no qual a música estimula na jovem uma resposta em outros órgãos sensoriais.
E.S. vê cores ao ouvir uma nota. Desta forma, ela vê a cor violeta ao ouvir um fá sustenido, enquanto, ao ouvir um dó, ela visualiza a cor vermelha. Mais notável ainda é a capacidade da jovem de distinguir sabores em sua língua de acordo com a nota que ela escuta.
Um intervalo musical de segunda menor a induz a sentir acidez, enquanto o de segunda maior deixa um gosto amargo em sua boca. A terça menor é salgada e a terça maior, doce.
Outros sabores, de acordo com a nota, têm o gosto de "água pura", creme (de alto e baixo teor de gordura, dependendo da nota), sensação de "repugnância" e até de grama recém-aparada.
Para realizar um teste objetivo, os cientistas aplicaram, uma a uma soluções de sabores diferentes (ácido, amargo, salgado e doce) em sua língua e depois pediram a ela que pressionasse um botão em um teclado de computador correspondente a cada nota.
Ela respondeu com exatidão e mais rápida do que cinco músicos, recrutados para o mesmo teste e sem dons sinestésicos.
Segundo os pesquisadores, a "extraordinária" sinestesia de E.S. provavelmente impulsionou sua carreira, sintonizando-a com a sonoridade apropriada.
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