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02/03/2005
-
15h49
da Agência Lusa
Uma cientista portuguesa foi premiada internacionalmente por um estudo pioneiro sobre o impacto da alimentação nos doentes com câncer, através do qual concluiu que uma nutrição adequada os ajuda a tolerar melhor os tratamentos, atenuando os sintomas.
Os resultados do trabalho sustentam que a nutrição tem de ser um aspecto a ser levado em conta no tratamento global dos doentes com câncer, explicou Paula Ravasco à Agência Lusa.
A investigadora da Unidade de Nutrição e Metabolismo do Instituto de Medicina Molecular (IMM) faz doutorado na área da nutrição e oncologia, na qual trabalha há três anos.
"Comecei a estudar o impacto e peso da nutrição nos doentes com câncer, como afeta a sua qualidade de vida, a sua sintomatologia, em comparação com outras variáveis", explicou.
A investigação foi desenvolvida em ambiente clínico, em doentes do serviço de radioterapia de um hospital que mantém uma colaboração com o IMM.
Após concluir que o papel da nutrição nestes doentes "era muito significativo", Paula Ravasco decidiu estudar "qual seria o impacto de uma intervenção personalizada", adequando a alimentação "à doença e à pessoa".
"A nutrição tem de ser adequada a isso tudo", disse, acrescentando que os últimos trabalhos publicados ou que vai publicar se debruçam sobre a alimentação adequada a doentes com câncer do cólon e reto e da cabeça e pescoço.
Os benefícios desta adequação vão desde uma "melhor tolerância aos tratamentos" e "atenuação dos sintomas", com influência na qualidade de vida destes doentes, reforçando que a nutrição tem de ser integrada no tratamento global dos doentes com cancro.
"Os sintomas são atenuados, os doentes têm mais força, mais motivação, e por isso toleram melhor os tratamentos", reforçou à Lusa.
A cientista ganhou o prêmio "Eminent Scientist of the Year 2004 & Millenium Golden International Award", na área da oncologia clínica, que será entregue dia 18 de Março, no IMM.
Nutrição adequada ajuda a tolerar tratamento de câncer
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Uma cientista portuguesa foi premiada internacionalmente por um estudo pioneiro sobre o impacto da alimentação nos doentes com câncer, através do qual concluiu que uma nutrição adequada os ajuda a tolerar melhor os tratamentos, atenuando os sintomas.
Os resultados do trabalho sustentam que a nutrição tem de ser um aspecto a ser levado em conta no tratamento global dos doentes com câncer, explicou Paula Ravasco à Agência Lusa.
A investigadora da Unidade de Nutrição e Metabolismo do Instituto de Medicina Molecular (IMM) faz doutorado na área da nutrição e oncologia, na qual trabalha há três anos.
"Comecei a estudar o impacto e peso da nutrição nos doentes com câncer, como afeta a sua qualidade de vida, a sua sintomatologia, em comparação com outras variáveis", explicou.
A investigação foi desenvolvida em ambiente clínico, em doentes do serviço de radioterapia de um hospital que mantém uma colaboração com o IMM.
Após concluir que o papel da nutrição nestes doentes "era muito significativo", Paula Ravasco decidiu estudar "qual seria o impacto de uma intervenção personalizada", adequando a alimentação "à doença e à pessoa".
"A nutrição tem de ser adequada a isso tudo", disse, acrescentando que os últimos trabalhos publicados ou que vai publicar se debruçam sobre a alimentação adequada a doentes com câncer do cólon e reto e da cabeça e pescoço.
Os benefícios desta adequação vão desde uma "melhor tolerância aos tratamentos" e "atenuação dos sintomas", com influência na qualidade de vida destes doentes, reforçando que a nutrição tem de ser integrada no tratamento global dos doentes com cancro.
"Os sintomas são atenuados, os doentes têm mais força, mais motivação, e por isso toleram melhor os tratamentos", reforçou à Lusa.
A cientista ganhou o prêmio "Eminent Scientist of the Year 2004 & Millenium Golden International Award", na área da oncologia clínica, que será entregue dia 18 de Março, no IMM.
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