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15/03/2005 - 11h25

Aids cai no Reino Unido graças a novos hábitos sexuais

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da France Presse

As mudanças no comportamento sexual ajudaram a reduzir o ritmo de disseminação da Aids no Reino Unido no início dos anos 90 mais do que a introdução de drogas terapêuticas, revelou um estudo divulgado nesta segunda-feira.

O estudo britânico, publicado no periódico "Procedimentos da Academia Nacional de Ciências", foi feito pela University College de Londres e a Agência de Proteção Sanitária e cientistas da Universidade de Oxford, que fizeram análises estatísticas sobre o HIV-1 no Reino Unido.

"Desde 1990, houve importantes mudanças nas atitudes sociais dos britânicos e em sua conscientização sobre o HIV-1 e a Aids", escreveu o Dr. Deenan Pillay, da University College.

"Apesar de um aumento muito recente do comportamento de alto risco entre os homens homossexuais, desde 1990 se verificou um importante crescimento do uso de preservativos por parte da população, o que pode explicar o equilíbrio alcançado pelo número de contágios".

"Os tratamentos anti-retrovirais também influenciaram as taxas de transmissão, mas os dados de que dispomos não demonstram isso", disse Pillay.

Ao contrário do que sempre se pensou em relação à epidemia de Aids no país, o estudo mostrou a existência de "pelo menos seis subepidemias maiores", o que contradiz a crença de que a epidemia de HIV-1 é composta por pequenas epidemias definidas por seus respectivos grupos de risco.

Mais de 57 mil pessoas foram contaminadas pelo HIV-1 no Reino Unido desde que este vírus foi identificado pela primeira vez em 1982.

O HIV-1 é a forma mais comum do vírus da Aids em todo o mundo e corresponde a três grandes grupos -- M, N e O --, de acordo com diferentes características genéticas. O HIV-2 é a outra forma do vírus.

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