Publicidade
Publicidade
28/11/2000
-
19h36
em Bruxelas
A indústria nuclear européia criticou hoje os ministros do meio ambiente do continente por não terem conseguido fechar um acordo sobre a estratégia mundial para combater as mudanças climáticas.
Wolf Schmidt-Kuester, secretário-geral do Fórum Atômico Europeu (Foratom), disse que os diversos ministros dos partidos verdes apresentaram argumentos únicos nas conversações em Haia, na Holanda, que fracassaram no sábado.
"É extremamente lamentável que as partes em Haia não tenham alcançado acordos em assuntos-chave, apesar de terem chegado perto de um compromisso", disse Schmidt-Kuester em comunicado.
As negociações falharam por causa das diferenças entre os Estados Unidos e a União Européia sobre como implementar o pacto de 1997 acerca da redução das emissões de gases causadores do efeito estufa e particularmente sobre o papel das florestas em absorver a poluição.
Schmidt-Kuester disse que os ministros da Europa não representaram os verdadeiros interesses de seus países.
"(Em Haia), a energia nuclear foi usada com fins políticos, e não foi reconhecido seu real valor para ajudar a reduzir as emissões de CO2", disse.
"As negociações poderiam ter tido progresso real, se as delegações tivessem incluído ministros das áreas de energia, finanças e assuntos sociais."
A indústria está fazendo campanha para que a energia nuclear não seja excluída das propostas da ONU para desacelerar o aquecimento global.
Um documento usado como base das negociações deixou a energia nuclear fora da lista de MDL ( mecanismos de desenvolvimento limpo), que permitirá aos países ricos obter créditos por investir em tecnologias limpas no terceiro mundo.
Indústria nuclear critica atuação de ministros "verdes" e Haia
da Reutersem Bruxelas
A indústria nuclear européia criticou hoje os ministros do meio ambiente do continente por não terem conseguido fechar um acordo sobre a estratégia mundial para combater as mudanças climáticas.
Wolf Schmidt-Kuester, secretário-geral do Fórum Atômico Europeu (Foratom), disse que os diversos ministros dos partidos verdes apresentaram argumentos únicos nas conversações em Haia, na Holanda, que fracassaram no sábado.
"É extremamente lamentável que as partes em Haia não tenham alcançado acordos em assuntos-chave, apesar de terem chegado perto de um compromisso", disse Schmidt-Kuester em comunicado.
As negociações falharam por causa das diferenças entre os Estados Unidos e a União Européia sobre como implementar o pacto de 1997 acerca da redução das emissões de gases causadores do efeito estufa e particularmente sobre o papel das florestas em absorver a poluição.
Schmidt-Kuester disse que os ministros da Europa não representaram os verdadeiros interesses de seus países.
"(Em Haia), a energia nuclear foi usada com fins políticos, e não foi reconhecido seu real valor para ajudar a reduzir as emissões de CO2", disse.
"As negociações poderiam ter tido progresso real, se as delegações tivessem incluído ministros das áreas de energia, finanças e assuntos sociais."
A indústria está fazendo campanha para que a energia nuclear não seja excluída das propostas da ONU para desacelerar o aquecimento global.
Um documento usado como base das negociações deixou a energia nuclear fora da lista de MDL ( mecanismos de desenvolvimento limpo), que permitirá aos países ricos obter créditos por investir em tecnologias limpas no terceiro mundo.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice