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10/04/2005 - 14h18

Exploração das ilhas Galápagos preocupa Unesco

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da France Presse, em Quito

A Unesco está preocupada com a conservação das ilhas Galápagos, no Equador, que integram o Patrimônio Natural da Humanidade, expressou neste domingo o diretor do Centro do Patrimônio Mundial deste organismo, Francesco Bandarín.

"Certo, recebemos informes preocupantes sobre a situação em Galápagos e estaremos atentos ao que as pessoas querem nos dizer", disse Bandarín em um comunicado para a imprensa divulgado pela Unesco, anterior a uma visita que fará ao Equador nesta semana.

"Mas será o Comitê do Patrimônio Mundial, em sua reunião de julho próximo, que tem que decidir se é necessária uma avaliação técnica do estado de conservação das ilhas", acrescentou.

Bandarín disse que visitará o Equador, inclusive o arquipélago das Galápagos, a convite do governo nacional, sem que tenha como tarefa a avaliação técnica do estado de conservação das ilhas, localizadas a cerca de 1.000 km em frente à costa equatoriana.

Segundo especialistas, o arquipélago está sendo afetado pelo rápido crescimento da população e pela indiscriminada exploração dos recursos marinhos, sem que se respeite a reserva marinha nem a sobrevivência das espécies.

Bandarín ficará em Galápagos, que recebe o nome das gigantescas tartarugas que as habitam, de quinta-feira até sábado para conversar com autoridades do Parque Nacional e da Reserva Marinha de Galápagos (PNG e RMG) e da estação científica Charles Darwin, criada com o apoio da Unesco.

Ele se reunirá ainda com autoridades civis, moradores e representantes dos pescadores e do setor turístico.

"Como diretor do Centro do Patrimônio Mundial, é uma honra ter, de vez em quando, estes convites para conhecer várias áreas do patrimônio mundial", manifestou Bandarín.

Ele disse que "hoje em dia há um total de 788 locais situados em 134 países que se encontram inscritos na lista do patrimônio mundial. Nesta totalidade, Galápagos continua sendo um dos mais reconhecidos, senão o mais reconhecido de todos".

E enfatizou que "os equatorianos têm a sorte de serem os donos desta maravilha do mundo e, com o passar dos anos, demonstraram uma liderança excepcional por ter conservado as riquezas das ilhas", que serviram de laboratório natural para Darwin, o cientista inglês, apra que conceba sua teoria sobre a evolução das espécies.

Bandarín também estará em Quito de segunda a quarta-feira.

Especial
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