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12/04/2005
-
16h48
da Folha Online
A atividade solar pode estar relacionada com a freqüência de infarto agudo de miocárdio --essa associação é válida para pessoas com propensão a esse problema.
Segundo o físico Ramón Rodríguez Taboada e o engenheiro Pablo Sierra Figueredo, que pesquisaram essa relação durante nove anos, as perturbações eletromagnéticas originadas pela atividade solar seria uma das causas dos infartos.
O estudo cubano intitulado "Freqüência de morbidade por infarto agudo do miocárdio e sua relação com a atividade solar e geomagnética" foi apresentado na semana passada na "Primeira Convenção Cubana sobre Ciências da Terra", em Havana (Cuba).
"O nosso objetivo é fazer outros especialistas, em particular das ciências biológicas, perceberem que estamos rodeados de um meio eletromagnético que faz parte também do meio ambiente e ao qual geralmente não se presta atenção", afirmou Rodríguez Taboada, segundo a agência de notícias "EFE".
Segundo o especialista, os médicos estão acostumados a trabalhar com pressão, temperatura e umidade, mas não levam em conta a eletromagnética. "O corpo humano é capaz de sentir o estresse provocado por esse meio no qual estamos submersos", disse.
O estudo indica que a morbidade por infarto aumentou entre os cubanos maiores de 64 anos depois de uma tempestade geomagnética. "Contrariamente ao que se pensava --que o verão favorece esta
doença--, os meses de inverno mostraram uma maior ocorrência de infartos", diz o estudo citado pela "EFE".
A pesquisa foi feita com 5.172 pacientes, de diversas idades e ambos os sexos, com diagnóstico de infarto. Eles estavam internados em cinco hospitais de Havana. Segundo autoridades locais, o infarto de miocárdio é a primeira causa de morte em Cuba.
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A atividade solar pode estar relacionada com a freqüência de infarto agudo de miocárdio --essa associação é válida para pessoas com propensão a esse problema.
Segundo o físico Ramón Rodríguez Taboada e o engenheiro Pablo Sierra Figueredo, que pesquisaram essa relação durante nove anos, as perturbações eletromagnéticas originadas pela atividade solar seria uma das causas dos infartos.
O estudo cubano intitulado "Freqüência de morbidade por infarto agudo do miocárdio e sua relação com a atividade solar e geomagnética" foi apresentado na semana passada na "Primeira Convenção Cubana sobre Ciências da Terra", em Havana (Cuba).
"O nosso objetivo é fazer outros especialistas, em particular das ciências biológicas, perceberem que estamos rodeados de um meio eletromagnético que faz parte também do meio ambiente e ao qual geralmente não se presta atenção", afirmou Rodríguez Taboada, segundo a agência de notícias "EFE".
Segundo o especialista, os médicos estão acostumados a trabalhar com pressão, temperatura e umidade, mas não levam em conta a eletromagnética. "O corpo humano é capaz de sentir o estresse provocado por esse meio no qual estamos submersos", disse.
O estudo indica que a morbidade por infarto aumentou entre os cubanos maiores de 64 anos depois de uma tempestade geomagnética. "Contrariamente ao que se pensava --que o verão favorece esta
doença--, os meses de inverno mostraram uma maior ocorrência de infartos", diz o estudo citado pela "EFE".
A pesquisa foi feita com 5.172 pacientes, de diversas idades e ambos os sexos, com diagnóstico de infarto. Eles estavam internados em cinco hospitais de Havana. Segundo autoridades locais, o infarto de miocárdio é a primeira causa de morte em Cuba.
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