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13/05/2005
-
10h05
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A presença de esgoto a céu aberto é a alteração ambiental que mais afeta a população, segundo pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que investiga o meio ambiente nos 5.560 municípios brasileiros.
Existem no país 1.159 municípios com taxas de mortalidade infantil superior a 40 óbitos por mil nascidos vivos, de acordo com dados do Censo 2000. Neste conjunto, 584 municípios relacionaram as alterações ambientais com os impactos nas condições de vida.
A alteração mais freqüente foi a presença de esgoto a céu aberto, apontada por 327 municípios, seguida da ocorrência de doença endêmica ou epidemia (304) e pela presença do vetor de doença (266).
Entre os municípios com altas taxas de mortalidade infantil, a maioria (1.086) está localizada na região Nordeste. Outros 48 municípios ficam na região Norte e 25 no Sudeste, especificamente em Minas Gerais.
A causa mais apontada por 53% dos gestores como a que mais afetava o meio ambiente foi o assoreamento de corpos d'água. A pesquisa constata também que é baixo o número de prefeituras que relacionam problemas ambientais às condições de vida. Esta relação é mais freqüente nos municípios com altas taxas de mortalidade infantil.
O Brasil tem 10,4 milhões de domicílios que ainda não têm esgotamento sanitário adequado, segundo dados do Censo 2000. Deste total, quatro milhões estão na região Nordeste.
Enquanto a taxa de mortalidade infantil de crianças menores de cinco anos residindo em domicílios adequados chega a 26,1 por mil, a taxa dos que vivem em domicílios sem água e esgoto sobe para 44,8 por mil e, especificamente no Nordeste, para 66,8 por mil.
O serviço de esgotamento sanitário é o que tem menor presença nos municípios e nos domicílios brasileiros. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, de 2000, dos 5.507 municípios existentes no Brasil, apenas 52,2% dispunham de algum tipo de serviço de esgotamento sanitário, independentemente da extensão da rede coletora.
A situação do país ante o saneamento básico não mudou muito entre a data em que a pesquisa foi a campo e o momento atual, segundo o IBGE.
O esgotamento sanitário compõe parte dos indicadores de desenvolvimento humano em que o Brasil está mais atrasado, de acordo com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
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Esgoto a céu aberto tem grande impacto na vida da população, afirma estudo
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A presença de esgoto a céu aberto é a alteração ambiental que mais afeta a população, segundo pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que investiga o meio ambiente nos 5.560 municípios brasileiros.
Existem no país 1.159 municípios com taxas de mortalidade infantil superior a 40 óbitos por mil nascidos vivos, de acordo com dados do Censo 2000. Neste conjunto, 584 municípios relacionaram as alterações ambientais com os impactos nas condições de vida.
A alteração mais freqüente foi a presença de esgoto a céu aberto, apontada por 327 municípios, seguida da ocorrência de doença endêmica ou epidemia (304) e pela presença do vetor de doença (266).
Entre os municípios com altas taxas de mortalidade infantil, a maioria (1.086) está localizada na região Nordeste. Outros 48 municípios ficam na região Norte e 25 no Sudeste, especificamente em Minas Gerais.
A causa mais apontada por 53% dos gestores como a que mais afetava o meio ambiente foi o assoreamento de corpos d'água. A pesquisa constata também que é baixo o número de prefeituras que relacionam problemas ambientais às condições de vida. Esta relação é mais freqüente nos municípios com altas taxas de mortalidade infantil.
O Brasil tem 10,4 milhões de domicílios que ainda não têm esgotamento sanitário adequado, segundo dados do Censo 2000. Deste total, quatro milhões estão na região Nordeste.
Enquanto a taxa de mortalidade infantil de crianças menores de cinco anos residindo em domicílios adequados chega a 26,1 por mil, a taxa dos que vivem em domicílios sem água e esgoto sobe para 44,8 por mil e, especificamente no Nordeste, para 66,8 por mil.
O serviço de esgotamento sanitário é o que tem menor presença nos municípios e nos domicílios brasileiros. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, de 2000, dos 5.507 municípios existentes no Brasil, apenas 52,2% dispunham de algum tipo de serviço de esgotamento sanitário, independentemente da extensão da rede coletora.
A situação do país ante o saneamento básico não mudou muito entre a data em que a pesquisa foi a campo e o momento atual, segundo o IBGE.
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