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09/06/2005 - 22h41

Cara de "competente" ajuda político a se eleger, diz pesquisa

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da EFE, em Washington

A possibilidade de um candidato com "cara de competente" ganhar uma eleição é muito grande, o que aumenta ainda mais quando os traços faciais de seus adversários são infantis, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira pela revista Science.

Uma equipe de psicólogos da Universidade Brandeis disse que embora sempre seja aconselhável não se deixar enganar pelas aparências, a maior parte das decisões sobre uma pessoa se baseiam em impressões superficiais de seu rosto.

Segundo o artigo, essas impressões ajudaram a prever o resultado em 70% dos casos nas últimas eleições para o Senado americano.

"Embora o estudo não esclareça o que significa ser competente (...) acredita-se que as pessoas com cara de bebê não têm essa qualidade", disse Leslie Zebrowitz, uma das pesquisadoras e pioneiras na pesquisa das implicações da aparência facial.

Segundo Zebrowitz, não importa qual é o gênero ou a origem étnica, as pessoas com cara de bebê compartilham características como a face arredondada, olhos grandes, nariz pequeno, testa larga e queixo pequeno.

Já as feições duras são relacionadas com a competência e, "com muita freqüência, acredita-se que os adultos com traços infantis são ingênuos, submissos e fracos", acrescentou.

No entanto, a pesquisadora ressaltou que estudos realizados por outros psicólogos e sociólogos demonstraram que os homens com cara infantil são, de fato, mais inteligentes, mais educados e mais decididos; até ganham mais medalhas militares do que os que parecem ser mais maduros.

Segundo Zebrowitz, a pesquisa no campo das impressões faciais, além das políticas, tem grandes implicações comerciais e sociais.

"Os dados que acumulamos sugerem que não necessariamente elegemos melhores líderes, pessoas que de fato sejam mais competentes, mas pessoas que parecem" ter essa característica, disse.

Especial
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