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15/06/2005 - 16h15

Pesquisadores brasileiros criam base com dados sobre Antártida

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da Folha Online

O Proantar (Programa Antártico Brasileiro) pretende criar uma base de dados com todas as informações sobre aspectos biológicos, químicos, físicos e geológicos daquela região. A iniciativa será colocada em prática pela Rede 2 --parte do programa que é composta por 15 grupos de especialistas.

O objetivo é criar um diagnóstico preciso, para sugerir planos de uso responsável da região aos cientistas antárticos, Ministério do Meio Ambiente e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

"O projeto é um grande desafio, pois articular diferentes áreas de pesquisa sob um objetivo comum é um processo muito complexo", afirma Rolf Roland Weber, ex-diretor do Instituto Oceanográfico da USP e atual coordenador da Rede 2. A USP é responsável por nove dos 15 grupos que formam a rede.

Esses profissionais se juntaram em 2002 para monitorar o impacto da presença humana na Estação Brasileira de Comandante Ferraz, na Antártida.

Segundo o especialista, a presença de poluente (como compostos orgânicos e sintéticos) é um dos principais problemas encontrados hoje nessa região. "Também é necessário tomar cuidado com vazamentos de óleos, pois, além do combustível dos barcos, todo o sistema de aquecimento da base utiliza óleo diesel."

A presença humana, mesmo pequena, já causou impactos nos hábitos da fauna local. Algumas aves, por exemplo, se alimentam no lixo das estações. Além disso, alguns pingüins apresentam distúrbios de comportamento quando se aproximam de motos e helicópteros.

Outro ponto a ser analisado é o turismo na região. Weber diz que a regulamentação dessa atividade é importante para minimizar seu impacto --milhares de turistas visitam a Antártida anualmente.

Com Agência USP

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