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29/06/2005
-
09h55
da Folha de S.Paulo
O neurocientista César Timo-Iaria, professor-titular do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, morreu na última segunda-feira em São Paulo, aos 80 anos de idade, de esclerose lateral amiotrófica.
Timo-Iaria é considerado o pai da neurociência no Brasil. Iniciou seus estudos nessa área na década de 1960, tendo publicado trabalhos importantes sobre o controle neural do metabolismo e os mecanismos de sono e vigília. Em 1970, foi o primeiro a descrever o sono REM (com sonhos) em roedores.
Timo-Iaria formou mais de uma centena de cientistas. Uma de suas "crias" mais famosas é o paulistano Miguel Nicolelis, professor de neurociência de sistemas na Universidade Duke, EUA, e pioneiro no desenvolvimento de interfaces entre cérebro e máquina.
"Ele criou a neurociência brasileira. Foi um herói. Foi convidado para ficar nos EUA depois que concluiu o pós-doutorado, mas voltou porque achava necessário criar a neurociência no Brasil", disse Nicolelis, que dará o nome de seu mestre ao prédio do instituto de neurociências que inaugura em agosto em Natal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre neurociência
Morre aos 80 anos César Timo-Iaria, pioneiro da neurociência no Brasil
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O neurocientista César Timo-Iaria, professor-titular do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, morreu na última segunda-feira em São Paulo, aos 80 anos de idade, de esclerose lateral amiotrófica.
Timo-Iaria é considerado o pai da neurociência no Brasil. Iniciou seus estudos nessa área na década de 1960, tendo publicado trabalhos importantes sobre o controle neural do metabolismo e os mecanismos de sono e vigília. Em 1970, foi o primeiro a descrever o sono REM (com sonhos) em roedores.
Timo-Iaria formou mais de uma centena de cientistas. Uma de suas "crias" mais famosas é o paulistano Miguel Nicolelis, professor de neurociência de sistemas na Universidade Duke, EUA, e pioneiro no desenvolvimento de interfaces entre cérebro e máquina.
"Ele criou a neurociência brasileira. Foi um herói. Foi convidado para ficar nos EUA depois que concluiu o pós-doutorado, mas voltou porque achava necessário criar a neurociência no Brasil", disse Nicolelis, que dará o nome de seu mestre ao prédio do instituto de neurociências que inaugura em agosto em Natal.
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