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30/06/2005
-
09h38
da Folha de S.Paulo
As mães de recém-nascidos que não conseguem pegar no sono deveriam agradecer por não serem fêmeas de orcas ou golfinhos-nariz-de-garrafa. Um estudo acaba de demonstrar que os filhotes de ambas as espécies não pregam os olhos durante o primeiro mês de vida. Ficam ativos 24 horas por dia --e suas mães aprenderam a acompanhá-los nessa situação.
"De alguma forma, esses mamíferos marinhos acharam um jeito de lidar com a falta de sono durante uma fase crucial do desenvolvimento de sua prole", afirmou em comunicado Jerome Siegel, neurocientista da Universidade da Califórnia em Los Angeles.
Segundo Siegel, conforme os filhotes de ambas as espécies crescem, seu sono fica cada vez mais longo, até alcançar os níveis adultos. "Isso sugere que o sono não é essencial para o desenvolvimento. Pode ser que os humanos e outros mamíferos tenham um potencial fisiológico desconhecido para sobreviver sem sono", disse ele.
Segundo os cientistas, entre as vantagens para o bebê acordado estão o menor perigo de ataque de predadores, o fato de o movimento mantê-lo aquecido enquanto sua camada de gordura ainda não se formou, a facilidade de subir à superfície para respirar e o aumento da velocidade de desenvolvimento em seu corpo e cérebro. Os dados vieram da observação de orcas e golfinhos em cativeiro.
Com Reuters
Especial
Leia o que já foi publicado sobre golfinhos
Filhotes de golfinho e orca passam um mês sem dormir após nascer
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As mães de recém-nascidos que não conseguem pegar no sono deveriam agradecer por não serem fêmeas de orcas ou golfinhos-nariz-de-garrafa. Um estudo acaba de demonstrar que os filhotes de ambas as espécies não pregam os olhos durante o primeiro mês de vida. Ficam ativos 24 horas por dia --e suas mães aprenderam a acompanhá-los nessa situação.
"De alguma forma, esses mamíferos marinhos acharam um jeito de lidar com a falta de sono durante uma fase crucial do desenvolvimento de sua prole", afirmou em comunicado Jerome Siegel, neurocientista da Universidade da Califórnia em Los Angeles.
Segundo Siegel, conforme os filhotes de ambas as espécies crescem, seu sono fica cada vez mais longo, até alcançar os níveis adultos. "Isso sugere que o sono não é essencial para o desenvolvimento. Pode ser que os humanos e outros mamíferos tenham um potencial fisiológico desconhecido para sobreviver sem sono", disse ele.
Segundo os cientistas, entre as vantagens para o bebê acordado estão o menor perigo de ataque de predadores, o fato de o movimento mantê-lo aquecido enquanto sua camada de gordura ainda não se formou, a facilidade de subir à superfície para respirar e o aumento da velocidade de desenvolvimento em seu corpo e cérebro. Os dados vieram da observação de orcas e golfinhos em cativeiro.
Com Reuters
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