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13/07/2005
-
12h14
da France Presse, em Buenos Aires
Um grupo de pesquisadores argentinos conseguiu identificar uma proteína chave, chamada Sparc, que abre caminhos na luta contra o câncer de pele ou melanoma, disse Claudia Mazzeo, do Programa de Divulgação Científica e Técnica do Instituto Leloir.
A equipe de cientistas demonstrou que os tumores cancerígenos conseguem desativar ou pôr a serviço de seu próprio crescimento as mesmas células imunológicas que seriam capazes de destruir o tumor.
"Por que as células cancerígenas que tentam crescer atraem para si outras (os glóbulos brancos) que eventualmente as destruiriam?", era a pergunta da equipe de cientistas do Laboratório de Terapia Genética do Instituto Leloir, liderada por Osvaldo Podhajcer.
Nas pesquisas feitas com animais, nas quais se utilizou células de câncer de pele humana, foi identificada a proteína Sparc, que faz com que os glóbulos brancos, que habitualmente defendem o organismo, se unam ao tumor.
"A Sparc confunde o sistema imunológico, evitando o combate ao tumor", afirmou Mariano Alvarez, um dos autores do trabalho. Logo, se a proteína for bloqueada, o sistema imunológico poderá atacar e destruir o tumor.
Podhajcer investiga o papel da proteína desde 1994 e em 1997 havia demonstrado que a produção da Sparc facilita o crescimento dos melanomas, mas ainda não se sabia o motivo.
Segundo Podhajcer, os ensaios comprovaram que "não é necessário bloquear a Sparc em todas as células cancerígenas", mas que é "suficiente bloqueá-la em 10% das células de melanoma para que o sistema imunológico reconheça e elimine o tumor".
O trabalho foi publicado em junho pela revista científica "Cancer Research".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre câncer de pele
Cientistas acham proteína chave na luta contra o câncer de pele
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Um grupo de pesquisadores argentinos conseguiu identificar uma proteína chave, chamada Sparc, que abre caminhos na luta contra o câncer de pele ou melanoma, disse Claudia Mazzeo, do Programa de Divulgação Científica e Técnica do Instituto Leloir.
A equipe de cientistas demonstrou que os tumores cancerígenos conseguem desativar ou pôr a serviço de seu próprio crescimento as mesmas células imunológicas que seriam capazes de destruir o tumor.
"Por que as células cancerígenas que tentam crescer atraem para si outras (os glóbulos brancos) que eventualmente as destruiriam?", era a pergunta da equipe de cientistas do Laboratório de Terapia Genética do Instituto Leloir, liderada por Osvaldo Podhajcer.
Nas pesquisas feitas com animais, nas quais se utilizou células de câncer de pele humana, foi identificada a proteína Sparc, que faz com que os glóbulos brancos, que habitualmente defendem o organismo, se unam ao tumor.
"A Sparc confunde o sistema imunológico, evitando o combate ao tumor", afirmou Mariano Alvarez, um dos autores do trabalho. Logo, se a proteína for bloqueada, o sistema imunológico poderá atacar e destruir o tumor.
Podhajcer investiga o papel da proteína desde 1994 e em 1997 havia demonstrado que a produção da Sparc facilita o crescimento dos melanomas, mas ainda não se sabia o motivo.
Segundo Podhajcer, os ensaios comprovaram que "não é necessário bloquear a Sparc em todas as células cancerígenas", mas que é "suficiente bloqueá-la em 10% das células de melanoma para que o sistema imunológico reconheça e elimine o tumor".
O trabalho foi publicado em junho pela revista científica "Cancer Research".
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