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26/07/2005
-
16h31
da EFE, em Moscou
A retomada nesta terça-feira dos vôos das naves americanas, com o lançamento do ônibus Discovery, permite à Rússia terminar a construção de seu segmento da Estação Espacial Internacional (ISS).
Assim disse o chefe da corporação aeroespacial russa Energuia, Nikolai Sevastianov, depois de parabenizar a Nasa pelo "bem-sucedido lançamento" em Cabo Canaveral, que marca a volta dos EUA ao espaço depois da catástrofe do Columbia, em 2003.
Durante todo este espaço de tempo, a substituição e o abastecimento das tripulações na ISS ficou a cargo das naves russas, as tripuladas Soyuz, e dos cargueiros automáticos Progress, o que obrigou à Rússia a paralisar grande parte de seu próprio programa espacial.
Sevastianov manifestou a satisfação porque "a nave voou finalmente ao espaço e a Rússia cumpriu todos seus compromissos com a parte americana", segundo a Interfax.
O chefe da Energuia disse que a Rússia agora planeja terminar, até 2011, a construção do segmento russo da ISS, em particular colocar em órbita e incorporar à plataforma espacial três novos módulos, um de energia, um laboratório e um experimental.
De acordo com Sevastianov, a agência espacial russa e a Nasa deverão coordenar seus planos imediatos, pois o próximo vôo de uma nave para a ISS está programado para 9 de setembro, e em 8 de setembro a Rússia deve lançar uma nave Progress.
Sobre o destino da ISS depois de 2010, quando terminará o programa das naves, Sevastianov disse que a Roscosmos e a Nasa estudam as possibilidades de usar naves espaciais de nova geração.
"Nós propomos utilizar nosso novo modelo de naves de uso múltiplo, a Clipper, no qual trabalha a corporação Energuia, enquanto os americanos desenvolvem sua própria nave, a SEV", disse.
Sevastianov afirmou ainda que o primeiro vôo de teste não-tripulado de uma Clipper russa está programado para 2011, e no ano seguinte acontecerá um vôo pilotado.
Além disso, a Energuia oferecerá à Nasa seus cargueiros Progress e um novo sistema de transporte espacial, a Parom (Nave), que permitirá colocar em órbita e devolver a Terra cargas consideravelmente maiores que as atuais e com custo muito menor.
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A retomada nesta terça-feira dos vôos das naves americanas, com o lançamento do ônibus Discovery, permite à Rússia terminar a construção de seu segmento da Estação Espacial Internacional (ISS).
Assim disse o chefe da corporação aeroespacial russa Energuia, Nikolai Sevastianov, depois de parabenizar a Nasa pelo "bem-sucedido lançamento" em Cabo Canaveral, que marca a volta dos EUA ao espaço depois da catástrofe do Columbia, em 2003.
Durante todo este espaço de tempo, a substituição e o abastecimento das tripulações na ISS ficou a cargo das naves russas, as tripuladas Soyuz, e dos cargueiros automáticos Progress, o que obrigou à Rússia a paralisar grande parte de seu próprio programa espacial.
Sevastianov manifestou a satisfação porque "a nave voou finalmente ao espaço e a Rússia cumpriu todos seus compromissos com a parte americana", segundo a Interfax.
O chefe da Energuia disse que a Rússia agora planeja terminar, até 2011, a construção do segmento russo da ISS, em particular colocar em órbita e incorporar à plataforma espacial três novos módulos, um de energia, um laboratório e um experimental.
De acordo com Sevastianov, a agência espacial russa e a Nasa deverão coordenar seus planos imediatos, pois o próximo vôo de uma nave para a ISS está programado para 9 de setembro, e em 8 de setembro a Rússia deve lançar uma nave Progress.
Sobre o destino da ISS depois de 2010, quando terminará o programa das naves, Sevastianov disse que a Roscosmos e a Nasa estudam as possibilidades de usar naves espaciais de nova geração.
"Nós propomos utilizar nosso novo modelo de naves de uso múltiplo, a Clipper, no qual trabalha a corporação Energuia, enquanto os americanos desenvolvem sua própria nave, a SEV", disse.
Sevastianov afirmou ainda que o primeiro vôo de teste não-tripulado de uma Clipper russa está programado para 2011, e no ano seguinte acontecerá um vôo pilotado.
Além disso, a Energuia oferecerá à Nasa seus cargueiros Progress e um novo sistema de transporte espacial, a Parom (Nave), que permitirá colocar em órbita e devolver a Terra cargas consideravelmente maiores que as atuais e com custo muito menor.
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