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31/08/2005
-
10h14
da EFE, em Roma
A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) fez um alerta nesta quarta-feira sobre o perigo de que a gripe do frango, detectada em vários países do sudeste asiático, possa chegar à Europa, África e ao Oriente Médio, via rotas migratórias das aves aquáticas silvestres.
"Os países pobres do sudeste europeu, onde as aves procedentes da Ásia se misturam com as do norte da Europa, não têm capacidade para detectar e controlar a epidemia da gripe do frango", disse Joseph Domenech, chefe do Serviço de Saúde Animal da FAO. "O problema tornou-se internacional."
O especialista explicou que as aves procedentes da Sibéria, onde o vírus foi detectado recentemente, poderiam transportá-lo "em breve" para as regiões do mar Cáspio e do mar Negro. Esta áreas poderiam se transformar, junto aos Bálcãs, em uma porta de entrada potencial da epidemia na Europa central.
As rotas migratórias das aves também atravessam Azerbaijão, Irã, Iraque, Geórgia, Ucrânia e alguns países mediterrâneos, onde podem ocorrer surtos da epidemia, segundo o órgão da ONU.
Esse vírus matou mais de 60 pessoas na Ásia desde 2003, e mais de 140 milhões de frangos morreram ou foram sacrificados em um esforço para conter a epidemia.
Os especialistas em saúde insistem que a gripe do frango tem o potencial de desencadear uma pandemia humana, caso o vírus se modifique e se torne transmissível entre seres humanos.
Até recentemente, os casos da gripe tinham sido registrados em Indonésia, Vietnã, Tailândia, Laos, Camboja e China, mas, em julho, Rússia e Cazaquistão confirmaram a presença do vírus em granjas e em aves silvestres.
A FAO pediu aos países ameaçados, principalmente aqueles que estão ao longo das rotas migratórias, que aumentem as medidas de vigilância sobre as aves criadas em cativeiro e as aves silvestres. O órgão também aconselha a criação de planos de emergência nacionais.
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A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) fez um alerta nesta quarta-feira sobre o perigo de que a gripe do frango, detectada em vários países do sudeste asiático, possa chegar à Europa, África e ao Oriente Médio, via rotas migratórias das aves aquáticas silvestres.
"Os países pobres do sudeste europeu, onde as aves procedentes da Ásia se misturam com as do norte da Europa, não têm capacidade para detectar e controlar a epidemia da gripe do frango", disse Joseph Domenech, chefe do Serviço de Saúde Animal da FAO. "O problema tornou-se internacional."
O especialista explicou que as aves procedentes da Sibéria, onde o vírus foi detectado recentemente, poderiam transportá-lo "em breve" para as regiões do mar Cáspio e do mar Negro. Esta áreas poderiam se transformar, junto aos Bálcãs, em uma porta de entrada potencial da epidemia na Europa central.
As rotas migratórias das aves também atravessam Azerbaijão, Irã, Iraque, Geórgia, Ucrânia e alguns países mediterrâneos, onde podem ocorrer surtos da epidemia, segundo o órgão da ONU.
Esse vírus matou mais de 60 pessoas na Ásia desde 2003, e mais de 140 milhões de frangos morreram ou foram sacrificados em um esforço para conter a epidemia.
Os especialistas em saúde insistem que a gripe do frango tem o potencial de desencadear uma pandemia humana, caso o vírus se modifique e se torne transmissível entre seres humanos.
Até recentemente, os casos da gripe tinham sido registrados em Indonésia, Vietnã, Tailândia, Laos, Camboja e China, mas, em julho, Rússia e Cazaquistão confirmaram a presença do vírus em granjas e em aves silvestres.
A FAO pediu aos países ameaçados, principalmente aqueles que estão ao longo das rotas migratórias, que aumentem as medidas de vigilância sobre as aves criadas em cativeiro e as aves silvestres. O órgão também aconselha a criação de planos de emergência nacionais.
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