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05/10/2005
-
10h04
da Efe
A Real Academia Sueca das Ciências concedeu o Prêmio Nobel de Química deste ano a três pesquisadores consagrados no estudo molecular que conseguiram transformar a metátese em uma das reações mais relevantes da química.
A Academia decidiu premiar os trabalhos do francês Yves Chauvin e os americanos Robert H. Grubbs e Richard R. Schrock pelas "fantásticas oportunidades na produção de novas moléculas, por exemplo, para os farmacêuticos".
A metátese é uma reação em que cadeias duplas de átomos de grupos similares se trocam entre si. "É comparável a uma dança de grupo em que os casais ficam mudando de par", explicou a Academia em comunicado.
Esta reação é aplicada diariamente na indústria química, sobretudo no desenvolvimento de remédios e de materiais plásticos avançados.
Chauvin, 74, foi o primeiro a explicar o funcionamento destas reações e a demonstrar que tipo de compostos metálicos funcionam como catalisadores nas diversas reações.
Com a "receita" conhecida, explica a Academia, o desafio era de desenvolver os catalizadores. O americano Schrock, 60, foi o primeiro que conseguiu em 1990 produzir um composto metálico que fizesse as funções de catalisador na metátese.
Dois anos mais tarde, seu compatriota Grubbs, 63, desenvolveu um catalisador ainda mais eficaz, que era capaz de manter a estabilidade no ar, o que possibilitou várias aplicações.
O prêmio de química é o último dos três prêmios científicos, após o de medicina, na segunda-feira, e o de física, na terça-feira. O próximo prêmio será o Nobel da Paz, que será divulgado em Oslo na próxima sexta-feira.
Agora falta fixar a data do Nobel de Literatura, que tradicionalmente é divulgado poucos dias antes do anúncio em si. O Nobel de Economia, por sua vez, será conhecido na próxima segunda-feira.
Todos os prêmios distribuem 1,1 milhão de euros e são entregues em 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel, fundador do prêmio.
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A Real Academia Sueca das Ciências concedeu o Prêmio Nobel de Química deste ano a três pesquisadores consagrados no estudo molecular que conseguiram transformar a metátese em uma das reações mais relevantes da química.
A Academia decidiu premiar os trabalhos do francês Yves Chauvin e os americanos Robert H. Grubbs e Richard R. Schrock pelas "fantásticas oportunidades na produção de novas moléculas, por exemplo, para os farmacêuticos".
A metátese é uma reação em que cadeias duplas de átomos de grupos similares se trocam entre si. "É comparável a uma dança de grupo em que os casais ficam mudando de par", explicou a Academia em comunicado.
Esta reação é aplicada diariamente na indústria química, sobretudo no desenvolvimento de remédios e de materiais plásticos avançados.
Chauvin, 74, foi o primeiro a explicar o funcionamento destas reações e a demonstrar que tipo de compostos metálicos funcionam como catalisadores nas diversas reações.
Com a "receita" conhecida, explica a Academia, o desafio era de desenvolver os catalizadores. O americano Schrock, 60, foi o primeiro que conseguiu em 1990 produzir um composto metálico que fizesse as funções de catalisador na metátese.
Dois anos mais tarde, seu compatriota Grubbs, 63, desenvolveu um catalisador ainda mais eficaz, que era capaz de manter a estabilidade no ar, o que possibilitou várias aplicações.
O prêmio de química é o último dos três prêmios científicos, após o de medicina, na segunda-feira, e o de física, na terça-feira. O próximo prêmio será o Nobel da Paz, que será divulgado em Oslo na próxima sexta-feira.
Agora falta fixar a data do Nobel de Literatura, que tradicionalmente é divulgado poucos dias antes do anúncio em si. O Nobel de Economia, por sua vez, será conhecido na próxima segunda-feira.
Todos os prêmios distribuem 1,1 milhão de euros e são entregues em 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel, fundador do prêmio.
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