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10/10/2005
-
17h12
da Franca Presse, em Moscou
O serviço veterinário russo anunciou nesta segunda-feira planos para exterminar quase 500 mil aves na tentativa de varrer o vírus da gripe do frango que atinge regiões da Sibéria.
O extermínio será realizado na província de Kurgan (oeste da Sibéria), informou o chefe do serviço veterinário da província, Nikolai Petrenko, segundo declarações citadas na agência de notícias russa Itar-Tass. "A eliminação dos animais será realizada" na segunda-feira, disse Petrenko.
Separadamente, o ministério da agricultura informou que 17 distritos da região siberiana de Novossibirsk continuavam sob observação por suspeita de gripe das aves.
Procedimentos de quarentena foram suspensos em outras áreas antes afetadas pela gripe das aves, acrescentou o ministério.
A chegada da gripe do frango à Sibéria, aparentemente trazida da Ásia por aves migratórias, fez aumentar temores pela segurança da indústria aviária européia.
Os cientistas também estavam preocupados de que a cepa H5N1 do vírus, que matou mais de 60 pessoas na Ásia, possa sofrer uma mutação e se tornar mais facilmente transmissível entre humanos e causar uma crise sanitária de grandes proporções.
Alguns paíseses já impuseram proibições totais ou parciais a produtos importados da Rússia e do Cazaquistão, onde casos de gripe das aves também foram registrados.
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O extermínio será realizado na província de Kurgan (oeste da Sibéria), informou o chefe do serviço veterinário da província, Nikolai Petrenko, segundo declarações citadas na agência de notícias russa Itar-Tass. "A eliminação dos animais será realizada" na segunda-feira, disse Petrenko.
Separadamente, o ministério da agricultura informou que 17 distritos da região siberiana de Novossibirsk continuavam sob observação por suspeita de gripe das aves.
Procedimentos de quarentena foram suspensos em outras áreas antes afetadas pela gripe das aves, acrescentou o ministério.
A chegada da gripe do frango à Sibéria, aparentemente trazida da Ásia por aves migratórias, fez aumentar temores pela segurança da indústria aviária européia.
Os cientistas também estavam preocupados de que a cepa H5N1 do vírus, que matou mais de 60 pessoas na Ásia, possa sofrer uma mutação e se tornar mais facilmente transmissível entre humanos e causar uma crise sanitária de grandes proporções.
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