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18/10/2005
-
10h03
da Efe, em Genebra
O grupo suíço de biotecnologia Serono anunciou nesta segunda-feira o pagamento de US$ 704 milhões para encerrar o litígio sobre a comercialização de um de seus remédios, o Serostim, nos Estados Unidos.
A multa é uma das maiores já impostas pela Justiça americana no setor de saúde.
A empresa, que tem sede em Genebra, informou que sua filial americana havia chegado a um acordo para encerrar o litígio com a Justiça americana, que teve início em 2001.
O escritório do procurador do estado de Massachusetts iniciou então uma investigação sobre as práticas comerciais de todo o setor, afirmou a empresa em comunicado.
Segundo a Serono, em abril de 2005 foi constituído um fundo de US$ 725 milhões, contabilizados nos resultados do primeiro trimestre do ano, destinado à resolução do problema.
A procuradoria americana considerou que a Serono pôs seus interesses empresariais à frente dos pacientes. A sentença decidiu excluir os laboratórios da empresa dos programas estaduais de saúde durante pelo menos cinco anos.
Em 2001, a Serono Inc, a principal filial do grupo suíço, teve de entregar à procuradoria de Boston (Massachusetts) todos os documentos relativos ao remédio Serostim, um hormônio de crescimento prescrito a pacientes com Aids.
O comunicado anunciando o acordo foi divulgado após o fechamento da bolsa suíça e indica que desde o início do litígio, a Serono passou a implementar "padrões éticos mais exigentes". O acordo inclui uma "carta de moralidade", cuja aplicação será administrada pelos serviços de inspeção geral do país.
"Com este acordo colocamos fim a quatro anos de investigações do governo dos EUA sobre o Serostim. Estamos satisfeitos de virar esta página", declarou o vice-presidente de assuntos jurídicos da Serono, Thomas Gunning.
"As atividades investigadas só afetavam uma de nossas unidades americanas, e não cobriam mais do que um curto período de nossa história", acrescentou.
A Serono é considerada uma dos líderes mundiais em biotecnologia, assim como em tratamentos contra a infertilidade. Seus produtos são vendidos em 90 países.
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O grupo suíço de biotecnologia Serono anunciou nesta segunda-feira o pagamento de US$ 704 milhões para encerrar o litígio sobre a comercialização de um de seus remédios, o Serostim, nos Estados Unidos.
A multa é uma das maiores já impostas pela Justiça americana no setor de saúde.
A empresa, que tem sede em Genebra, informou que sua filial americana havia chegado a um acordo para encerrar o litígio com a Justiça americana, que teve início em 2001.
O escritório do procurador do estado de Massachusetts iniciou então uma investigação sobre as práticas comerciais de todo o setor, afirmou a empresa em comunicado.
Segundo a Serono, em abril de 2005 foi constituído um fundo de US$ 725 milhões, contabilizados nos resultados do primeiro trimestre do ano, destinado à resolução do problema.
A procuradoria americana considerou que a Serono pôs seus interesses empresariais à frente dos pacientes. A sentença decidiu excluir os laboratórios da empresa dos programas estaduais de saúde durante pelo menos cinco anos.
Em 2001, a Serono Inc, a principal filial do grupo suíço, teve de entregar à procuradoria de Boston (Massachusetts) todos os documentos relativos ao remédio Serostim, um hormônio de crescimento prescrito a pacientes com Aids.
O comunicado anunciando o acordo foi divulgado após o fechamento da bolsa suíça e indica que desde o início do litígio, a Serono passou a implementar "padrões éticos mais exigentes". O acordo inclui uma "carta de moralidade", cuja aplicação será administrada pelos serviços de inspeção geral do país.
"Com este acordo colocamos fim a quatro anos de investigações do governo dos EUA sobre o Serostim. Estamos satisfeitos de virar esta página", declarou o vice-presidente de assuntos jurídicos da Serono, Thomas Gunning.
"As atividades investigadas só afetavam uma de nossas unidades americanas, e não cobriam mais do que um curto período de nossa história", acrescentou.
A Serono é considerada uma dos líderes mundiais em biotecnologia, assim como em tratamentos contra a infertilidade. Seus produtos são vendidos em 90 países.
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