Publicidade
Publicidade
19/10/2005
-
12h02
da Efe
O primeiro banco de células-tronco do mundo, que fornecerá material para a pesquisa de doenças que até agora são consideradas incuráveis --caso da Aids e diabetes--, foi inaugurado nesta terça-feira em Seul por cientistas sul-coreanos.
O professor Hwang Woo-suk, o primeiro pesquisador a clonar embriões humanos, lidera a equipe que criou este Centro Mundial de Células-tronco, encarregado de ajudar cientistas de todo o mundo a realizar pesquisas proibidas em outras partes do planeta.
Na cerimônia de inauguração do banco, realizada no Hospital da Universidade Nacional de Seul, o presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun, expressou o apoio do governo à pesquisa neste campo específico da genética.
"Chegará o dia em que poderemos utilizar todos os benefícios das células-tronco, se investirmos toda nossa sabedoria e esforço para atingir este objetivo", disse Roh, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.
O centro começará a funcionar em novembro e, a partir daí, receberá doações de células somáticas procedentes de pacientes com doenças incuráveis, em que se trabalhará com o objetivo de comercializar futuramente medicamentos e tratamentos baseados nessas células-tronco.
Um porta-voz da equipe de Kwang explicou que o centro reunirá "todo tipo de células-tronco, inclusive as de embriões, de pessoas adultas e de cordões umbilicais". Segundo fontes do governo, este centro foi aberto "a pedido de cientistas de todo o mundo", que querem ter um lugar "onde possam cooperar entre si na pesquisa das células-tronco".
Neste centro, o professor Hwang dará continuidade a suas pesquisas para a aplicação das células-tronco em lesões medulares por meio de transplantes.
Hwang ficou conhecido em fevereiro do ano passado quando, junto a seu colega da Universidade Nacional de Seul Moon Shin-yong, conseguiu clonar 30 embriões a partir de 242 óvulos doados por 16 mulheres voluntárias. O professor sul-coreano conseguiu isolar as primeiras linhagens de célula-tronco embrionárias e ajustadas ao DNA de pacientes.
O cientista deu assim um passo gigante na clonagem terapêutica, em que os embriões são usados para retirar as células-tronco que depois serão utilizadas na criação de órgãos e tecidos humanos destinados ao tratamento de doenças de difícil cura. Hwang é contrário à clonagem reprodutiva humana.
Em agosto, sua equipe anunciou a clonagem de um cachorro, experimento destinado a acelerar as descobertas de tratamentos de doenças (como produção de medicamentos) sem recorrer aos muitos testes necessários hoje em dia.
Leia mais
Equipe de cientistas deriva células sem matar embrião
Especial
Leia o que já foi publicado sobre células-tronco
Cientistas sul-coreanos criam primeiro banco de células-tronco
Publicidade
O primeiro banco de células-tronco do mundo, que fornecerá material para a pesquisa de doenças que até agora são consideradas incuráveis --caso da Aids e diabetes--, foi inaugurado nesta terça-feira em Seul por cientistas sul-coreanos.
O professor Hwang Woo-suk, o primeiro pesquisador a clonar embriões humanos, lidera a equipe que criou este Centro Mundial de Células-tronco, encarregado de ajudar cientistas de todo o mundo a realizar pesquisas proibidas em outras partes do planeta.
Na cerimônia de inauguração do banco, realizada no Hospital da Universidade Nacional de Seul, o presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun, expressou o apoio do governo à pesquisa neste campo específico da genética.
"Chegará o dia em que poderemos utilizar todos os benefícios das células-tronco, se investirmos toda nossa sabedoria e esforço para atingir este objetivo", disse Roh, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.
O centro começará a funcionar em novembro e, a partir daí, receberá doações de células somáticas procedentes de pacientes com doenças incuráveis, em que se trabalhará com o objetivo de comercializar futuramente medicamentos e tratamentos baseados nessas células-tronco.
Um porta-voz da equipe de Kwang explicou que o centro reunirá "todo tipo de células-tronco, inclusive as de embriões, de pessoas adultas e de cordões umbilicais". Segundo fontes do governo, este centro foi aberto "a pedido de cientistas de todo o mundo", que querem ter um lugar "onde possam cooperar entre si na pesquisa das células-tronco".
Neste centro, o professor Hwang dará continuidade a suas pesquisas para a aplicação das células-tronco em lesões medulares por meio de transplantes.
Hwang ficou conhecido em fevereiro do ano passado quando, junto a seu colega da Universidade Nacional de Seul Moon Shin-yong, conseguiu clonar 30 embriões a partir de 242 óvulos doados por 16 mulheres voluntárias. O professor sul-coreano conseguiu isolar as primeiras linhagens de célula-tronco embrionárias e ajustadas ao DNA de pacientes.
O cientista deu assim um passo gigante na clonagem terapêutica, em que os embriões são usados para retirar as células-tronco que depois serão utilizadas na criação de órgãos e tecidos humanos destinados ao tratamento de doenças de difícil cura. Hwang é contrário à clonagem reprodutiva humana.
Em agosto, sua equipe anunciou a clonagem de um cachorro, experimento destinado a acelerar as descobertas de tratamentos de doenças (como produção de medicamentos) sem recorrer aos muitos testes necessários hoje em dia.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice