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09/11/2005
-
09h45
da Folha de S.Paulo
Pesquisadores liderados por Pierre Druilhe, do Instituto Pasteur, em Paris, dizem ter realizado com sucesso a primeira fase de testes clínicos (em humanos) de uma vacina contra a malária. Aplicada em 36 voluntários saudáveis, a fórmula induziu a produção de anticorpos contra a doença, os quais se mostraram capazes de atacar o parasita Plasmodium falciparum.
A vacina produz uma resposta contra a MSP-3, uma proteína que se posiciona na superfície do plasmódio na fase em que ele invade as células do sangue. Os cientistas produziram essa proteína em laboratório e uniram a ela substâncias responsáveis por ativar o sistema de defesa do organismo contra invasores.
Cerca de 60% dos indivíduos que receberam três doses da vacina geraram anticorpos contra a MSP-3. Para verificar se isso lhes daria imunidade contra o parasita, os pesquisadores extraíram os anticorpos do sangue deles e o incubaram junto com o P. falciparum. Depois, com a intenção de verificar se o mesmo aconteceria num organismo vivo, eles infectaram camundongos com o plasmódio e aplicaram neles os anticorpos dos vacinados. O resultado, em ambos os casos, foi a destruição dos parasitas.
Segundo Druilhe e seus colegas, trata-se do "primeiro teste clínico de uma vacina contra a malária a demonstrar claramente sua atividade contra o parasita". Os pesquisadores ainda precisam realizar mais duas fases de testes clínicos antes de confirmar a eficácia da fórmula. O estudo foi publicado on-line no periódico científico de livre acesso "PLoS Medicine" (www.plosmedicine.org).
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A vacina produz uma resposta contra a MSP-3, uma proteína que se posiciona na superfície do plasmódio na fase em que ele invade as células do sangue. Os cientistas produziram essa proteína em laboratório e uniram a ela substâncias responsáveis por ativar o sistema de defesa do organismo contra invasores.
Cerca de 60% dos indivíduos que receberam três doses da vacina geraram anticorpos contra a MSP-3. Para verificar se isso lhes daria imunidade contra o parasita, os pesquisadores extraíram os anticorpos do sangue deles e o incubaram junto com o P. falciparum. Depois, com a intenção de verificar se o mesmo aconteceria num organismo vivo, eles infectaram camundongos com o plasmódio e aplicaram neles os anticorpos dos vacinados. O resultado, em ambos os casos, foi a destruição dos parasitas.
Segundo Druilhe e seus colegas, trata-se do "primeiro teste clínico de uma vacina contra a malária a demonstrar claramente sua atividade contra o parasita". Os pesquisadores ainda precisam realizar mais duas fases de testes clínicos antes de confirmar a eficácia da fórmula. O estudo foi publicado on-line no periódico científico de livre acesso "PLoS Medicine" (www.plosmedicine.org).
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