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11/11/2005
-
09h37
da Folha de S.Paulo
Parece um caso de dupla personalidade molecular: o mesmo gene que contém as instruções para produzir uma substância que aumenta o apetite também está na origem de outra, que diminui a vontade de comer. Essa descoberta, feita por pesquisadores da Universidade Stanford (Estados Unidos), pode se tornar uma nova arma contra a epidemia de obesidade que atinge boa parte do mundo, inclusive o Brasil.
Em estudo na revista "Science" (www.sciencemag.org) de hoje, os pesquisadores explicam que, das substâncias (ambas hormônios), a conhecida até hoje era a grelina. No entanto, no estômago de ratos, eles isolaram outro hormônio, a chamada obestatina, que parecia ser derivado da mesma seqüência de DNA que contém o código para a fabricação da grelina. Tudo indica que uma forma "bruta" dos hormônios é modificada pelo organismo, produzindo, conforme a necessidade, as duas moléculas.
A tentativa de diminuir o apetite "desligando" o gene da grelina sempre tinha fracassado, e o novo estudo explica por quê. Ao tirar de campo a grelina, perdia-se também a obestatina. No entanto, quando os pesquisadores de Stanford deram aos ratos injeções de obestatina sintética, observaram que eles comiam só metade do alimento consumido por ratos sem as injeções. Outro efeito importante foi a diminuição dos movimentos de comida digerida do estômago para o intestino.
A descoberta deve ajudar na compreensão dos processos que regulam a absorção de alimentos pelo corpo e a obesidade, afirmam os pesquisadores.
Especial
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Hormônio que estimula o apetite tem "gêmeo" que diminui a fome
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Parece um caso de dupla personalidade molecular: o mesmo gene que contém as instruções para produzir uma substância que aumenta o apetite também está na origem de outra, que diminui a vontade de comer. Essa descoberta, feita por pesquisadores da Universidade Stanford (Estados Unidos), pode se tornar uma nova arma contra a epidemia de obesidade que atinge boa parte do mundo, inclusive o Brasil.
Em estudo na revista "Science" (www.sciencemag.org) de hoje, os pesquisadores explicam que, das substâncias (ambas hormônios), a conhecida até hoje era a grelina. No entanto, no estômago de ratos, eles isolaram outro hormônio, a chamada obestatina, que parecia ser derivado da mesma seqüência de DNA que contém o código para a fabricação da grelina. Tudo indica que uma forma "bruta" dos hormônios é modificada pelo organismo, produzindo, conforme a necessidade, as duas moléculas.
A tentativa de diminuir o apetite "desligando" o gene da grelina sempre tinha fracassado, e o novo estudo explica por quê. Ao tirar de campo a grelina, perdia-se também a obestatina. No entanto, quando os pesquisadores de Stanford deram aos ratos injeções de obestatina sintética, observaram que eles comiam só metade do alimento consumido por ratos sem as injeções. Outro efeito importante foi a diminuição dos movimentos de comida digerida do estômago para o intestino.
A descoberta deve ajudar na compreensão dos processos que regulam a absorção de alimentos pelo corpo e a obesidade, afirmam os pesquisadores.
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