Publicidade
Publicidade
29/11/2005
-
14h50
da Efe, em Lima
O Peru quer recuperar quase 5.000 objetos de ouro, prata, madeira, osso, pedra e cerâmica que foram achados na famosa cidade inca de Machu Picchu e que permanecem nos Estados Unidos desde 1912.
As 4.902 peças foram levadas à universidade americana de Yale pelo explorador americano Hiram Bingham, que chegou à chamada "cidade perdida dos incas" em 1911.
O diretor do Instituto Nacional de Cultura do Peru, Luis Lumbreras, explicou na segunda-feira à Comissão de Relações Exteriores do Congresso a história que permitiu que os objetos de Machu Picchu estejam há quase um século em Yale.
Lumbreras, um dos arqueólogos mais prestigiados do Peru, disse que as peças foram enviadas aos EUA mediante uma resolução suprema do Governo peruano que autorizou seu estudo com o compromisso de que fossem devolvidas um ano depois.
A permissão foi renovada depois por mais seis meses, mas a universidade americana não cumpriu a devolução, o que gerou as reclamações de Lima, embora sem obter uma resposta positiva.
O arqueólogo disse que, em 1930, a Yale publicou um catálogo completo de todos objetos e cerâmicas de Machu Picchu e depois ofereceu devolver uma parte da coleção, o que foi rejeitado pelo Governo peruano.
O procedimento de uma nova reclamação deve ser estabelecido pela chancelaria peruana, segundo Lumbreras, que considerou possível a necessidade de iniciar ações judiciais.
A Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura reconheceu o direito do Peru de reivindicar seu patrimônio cultural, ressaltou Lumbreras.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Machu Picchu
Peru quer dos EUA peças de Machu Picchu
Publicidade
O Peru quer recuperar quase 5.000 objetos de ouro, prata, madeira, osso, pedra e cerâmica que foram achados na famosa cidade inca de Machu Picchu e que permanecem nos Estados Unidos desde 1912.
As 4.902 peças foram levadas à universidade americana de Yale pelo explorador americano Hiram Bingham, que chegou à chamada "cidade perdida dos incas" em 1911.
O diretor do Instituto Nacional de Cultura do Peru, Luis Lumbreras, explicou na segunda-feira à Comissão de Relações Exteriores do Congresso a história que permitiu que os objetos de Machu Picchu estejam há quase um século em Yale.
Lumbreras, um dos arqueólogos mais prestigiados do Peru, disse que as peças foram enviadas aos EUA mediante uma resolução suprema do Governo peruano que autorizou seu estudo com o compromisso de que fossem devolvidas um ano depois.
A permissão foi renovada depois por mais seis meses, mas a universidade americana não cumpriu a devolução, o que gerou as reclamações de Lima, embora sem obter uma resposta positiva.
O arqueólogo disse que, em 1930, a Yale publicou um catálogo completo de todos objetos e cerâmicas de Machu Picchu e depois ofereceu devolver uma parte da coleção, o que foi rejeitado pelo Governo peruano.
O procedimento de uma nova reclamação deve ser estabelecido pela chancelaria peruana, segundo Lumbreras, que considerou possível a necessidade de iniciar ações judiciais.
A Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura reconheceu o direito do Peru de reivindicar seu patrimônio cultural, ressaltou Lumbreras.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice