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04/12/2000
-
15h29
em Nova York
A dependência de álcool e o alcoolismo ainda são uma ameaça à vida e à produtividade de milhões de norte-americanos, segundo relatório do governo federal divulgado em Washington.
As doenças e o prejuízo relacionados ao álcool acarretam "um tributo pessoal, social e econômico do povo norte-americano que se estima em 100 mil vidas e US$ 184,6 bilhões anualmente", informou Ruth Kirschtein, diretora em exercício do Instituto Nacional de Saúde (NIH, sigla para National Institute of Health), no prefácio do relatório.
O documento tem 492 páginas que revelam descobertas de pesquisas sobre o uso e dependência de álcool, sendo o primeiro divulgado desde 1997.
"Violência doméstica, abuso infantil, incêndios e outros acidentes, quedas, estupros e crimes contra indivíduos como roubo e assalto estão todos associados ao uso do álcool", declarou a secretária de Saúde, Donna Shalala, na sua apresentação do relatório.
"O abuso do álcool também está relacionado a doenças como câncer, problemas hepáticos e cardíacos." O relatório enfatizou os avanços na compreensão das influências genéticas do alcoolismo.
Cientistas têm identificado genes específicos que parecem estar envolvidos na suscetibilidade à doença, assim como um gene que parece oferecer proteção contra o problema.
A pesquisa também está ajudando os cientistas a entender como o prejuízo ao sistema imune contribui para a lesão hepática, encontrada com frequência nos alcoólatras e sobre os vínculos entre o consumo excessivo de álcool e o câncer.
Por exemplo, os autores do relatório observaram que há "uma evidência substancial de que o risco de câncer de mama é elevado em mulheres que consomem altos níveis de álcool (mais de três drinques por dia) comparadas às abstêmias".
Mais importante, talvez, sejam os esforços dirigidos a prevenir a dependência de álcool. Esforços para evitar que os jovens comecem a beber, assim como programas para limitar a disponibilidade de álcool para menores de idade têm tido sucesso comprovado, conforme especialistas do NIH.
O documento também oferece um resumo dos tratamentos psicológicos e medicamentosos para o alcoolismo, assim como iniciativas para inibir a prática de dirigir bêbado.
Produzido pelo Instituto Nacional sobre Alcoolismo e Abuso de Álcool (NIAAA, sigla para National Institute on Alcoholism and Alcohol Abuse), que faz parte do NIH, o relatório completo está disponível no site do NIAA: http://www.niaa.nih.gov.
Gasto com doença ligada ao álcool chega a US$ 184 bi nos EUA
da Reutersem Nova York
A dependência de álcool e o alcoolismo ainda são uma ameaça à vida e à produtividade de milhões de norte-americanos, segundo relatório do governo federal divulgado em Washington.
As doenças e o prejuízo relacionados ao álcool acarretam "um tributo pessoal, social e econômico do povo norte-americano que se estima em 100 mil vidas e US$ 184,6 bilhões anualmente", informou Ruth Kirschtein, diretora em exercício do Instituto Nacional de Saúde (NIH, sigla para National Institute of Health), no prefácio do relatório.
O documento tem 492 páginas que revelam descobertas de pesquisas sobre o uso e dependência de álcool, sendo o primeiro divulgado desde 1997.
"Violência doméstica, abuso infantil, incêndios e outros acidentes, quedas, estupros e crimes contra indivíduos como roubo e assalto estão todos associados ao uso do álcool", declarou a secretária de Saúde, Donna Shalala, na sua apresentação do relatório.
"O abuso do álcool também está relacionado a doenças como câncer, problemas hepáticos e cardíacos." O relatório enfatizou os avanços na compreensão das influências genéticas do alcoolismo.
Cientistas têm identificado genes específicos que parecem estar envolvidos na suscetibilidade à doença, assim como um gene que parece oferecer proteção contra o problema.
A pesquisa também está ajudando os cientistas a entender como o prejuízo ao sistema imune contribui para a lesão hepática, encontrada com frequência nos alcoólatras e sobre os vínculos entre o consumo excessivo de álcool e o câncer.
Por exemplo, os autores do relatório observaram que há "uma evidência substancial de que o risco de câncer de mama é elevado em mulheres que consomem altos níveis de álcool (mais de três drinques por dia) comparadas às abstêmias".
Mais importante, talvez, sejam os esforços dirigidos a prevenir a dependência de álcool. Esforços para evitar que os jovens comecem a beber, assim como programas para limitar a disponibilidade de álcool para menores de idade têm tido sucesso comprovado, conforme especialistas do NIH.
O documento também oferece um resumo dos tratamentos psicológicos e medicamentosos para o alcoolismo, assim como iniciativas para inibir a prática de dirigir bêbado.
Produzido pelo Instituto Nacional sobre Alcoolismo e Abuso de Álcool (NIAAA, sigla para National Institute on Alcoholism and Alcohol Abuse), que faz parte do NIH, o relatório completo está disponível no site do NIAA: http://www.niaa.nih.gov.
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