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14/12/2005
-
10h05
da Efe, em Nova York
Cada vez mais ursos polares morrem afogados devido ao degelo do Ártico, segundo um estudo científico de um departamento governamental dos Estados Unidos, citado hoje no diário "The Wall Street Journal".
Em um relatório que será publicado amanhã, o Serviço de Gestão de Minerais do Departamento do Interior calcula que, no momento em que se fez um reconhecimento aéreo do Ártico, em setembro do ano passado, 40 ursos polares estavam nadando no mar longe de qualquer banco de gelo e "muitos deles provavelmente se afogaram".
Os pesquisadores contabilizaram quatro corpos sem vida flutuando no mar durante o reconhecimento, quando o cascalho polar havia se afastado 260 quilômetros ao norte do litoral do Alasca, marcando um novo recorde de degelo.
Nos 25 anos de reconhecimentos aéreos anuais anteriores a 2004, não se tinha visto mais de um urso nadando em mar aberto.
"Para qualquer um que perguntar como o aquecimento global e a redução do gelo afetarão os ursos polares, a resposta é singela: eles morrem", disse ao jornal o catedrático de biologia marinha da Universidade do Alasca Richard Steiner.
A organização ecologista Greenpeace começou ontem a exibir um anúncio televisivo que mostra como uma ursa e seus filhotes afundam no mar, quando o gelo em que se apoiavam se desfaz. "Os ursos polares poderiam extinguir-se em pouco tempo, devido ao aquecimento global", alerta o Greenpeace.
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Degelo do Ártico causa afogamento de ursos polares
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Cada vez mais ursos polares morrem afogados devido ao degelo do Ártico, segundo um estudo científico de um departamento governamental dos Estados Unidos, citado hoje no diário "The Wall Street Journal".
Em um relatório que será publicado amanhã, o Serviço de Gestão de Minerais do Departamento do Interior calcula que, no momento em que se fez um reconhecimento aéreo do Ártico, em setembro do ano passado, 40 ursos polares estavam nadando no mar longe de qualquer banco de gelo e "muitos deles provavelmente se afogaram".
Os pesquisadores contabilizaram quatro corpos sem vida flutuando no mar durante o reconhecimento, quando o cascalho polar havia se afastado 260 quilômetros ao norte do litoral do Alasca, marcando um novo recorde de degelo.
Nos 25 anos de reconhecimentos aéreos anuais anteriores a 2004, não se tinha visto mais de um urso nadando em mar aberto.
"Para qualquer um que perguntar como o aquecimento global e a redução do gelo afetarão os ursos polares, a resposta é singela: eles morrem", disse ao jornal o catedrático de biologia marinha da Universidade do Alasca Richard Steiner.
A organização ecologista Greenpeace começou ontem a exibir um anúncio televisivo que mostra como uma ursa e seus filhotes afundam no mar, quando o gelo em que se apoiavam se desfaz. "Os ursos polares poderiam extinguir-se em pouco tempo, devido ao aquecimento global", alerta o Greenpeace.
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