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16/12/2005
-
10h50
da Ansa, em Nova York
Uma "Capela Sistina" dos antigos maias foi descoberta por arqueólogos norte-americanos na região de El Peten, norte da Guatemala.
São pinturas murais policromadas, com nove metros de largura e um metro de altura, que remontam ao século 1 a.C. Os murais, que representam a história da criação e do reino maia, possuem no centro a cena da coroação do deus maia e são as mais antigas pinturas murais conhecidas da antiga civilização da América Central, anteriores ao período clássico, que começou no ano de 250 d.C.
Os murais se encontram nas paredes internas de uma das pirâmides do local. "São uma obra de arte", segundo William Saturno, professor da universidade de New Hampshire e diretor do projeto, que comparou os murais às pinturas de Michelangelo.
Os cientistas estão agora discutindo a função que o quarto decorado tinha na cultura maia. Saturno sugeriu que poderia ser um quarto no qual o rei tinha relações sexuais.
No local das descobertas, chamado San Bartolo, já haviam sido descobertas quatro anos atrás algumas pinturas e o mais antigo túmulo real maia conhecido até hoje.
Para explicar a importância da descoberta, o cientista fez uma comparação com a cultura européia. "É como se alguns arqueólogos do futuro que conheceram apenas as obras de arte moderna descobrissem um dia as pinturas de Michelangelo e Leonardo da Vinci".
"O ótimo estado de conservação das pinturas mostra que os antigos maias chegaram a um alto grau de sofisticação e elegância muito antes do período clássico da sua civilização, que remonta ao século 7 a.C.".
O muro encontrado fornece uma prova do fato de que os maias, conhecidos pelos progressos obtidos na astronomia e na matemática, empregaram o mesmo rito de coroação real por mais de 800 anos.
Os maias dominaram o México meridional e parte da América Central por cerca de 1.500 anos, construindo uma civilização muito avançada até a conquista espanhola, há 500 anos. Vivem até hoje na região milhões de índios de origem maia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os maias
"Capela Sistina" maia é encontrada na Guatemala
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Uma "Capela Sistina" dos antigos maias foi descoberta por arqueólogos norte-americanos na região de El Peten, norte da Guatemala.
São pinturas murais policromadas, com nove metros de largura e um metro de altura, que remontam ao século 1 a.C. Os murais, que representam a história da criação e do reino maia, possuem no centro a cena da coroação do deus maia e são as mais antigas pinturas murais conhecidas da antiga civilização da América Central, anteriores ao período clássico, que começou no ano de 250 d.C.
Os murais se encontram nas paredes internas de uma das pirâmides do local. "São uma obra de arte", segundo William Saturno, professor da universidade de New Hampshire e diretor do projeto, que comparou os murais às pinturas de Michelangelo.
Os cientistas estão agora discutindo a função que o quarto decorado tinha na cultura maia. Saturno sugeriu que poderia ser um quarto no qual o rei tinha relações sexuais.
No local das descobertas, chamado San Bartolo, já haviam sido descobertas quatro anos atrás algumas pinturas e o mais antigo túmulo real maia conhecido até hoje.
Para explicar a importância da descoberta, o cientista fez uma comparação com a cultura européia. "É como se alguns arqueólogos do futuro que conheceram apenas as obras de arte moderna descobrissem um dia as pinturas de Michelangelo e Leonardo da Vinci".
"O ótimo estado de conservação das pinturas mostra que os antigos maias chegaram a um alto grau de sofisticação e elegância muito antes do período clássico da sua civilização, que remonta ao século 7 a.C.".
O muro encontrado fornece uma prova do fato de que os maias, conhecidos pelos progressos obtidos na astronomia e na matemática, empregaram o mesmo rito de coroação real por mais de 800 anos.
Os maias dominaram o México meridional e parte da América Central por cerca de 1.500 anos, construindo uma civilização muito avançada até a conquista espanhola, há 500 anos. Vivem até hoje na região milhões de índios de origem maia.
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