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23/12/2005
-
09h28
da Folha de S.Paulo
A notícia é ruim para quem gosta de exagerar no álcool no fim de ano: um novo estudo sugere que nenhuma das curas populares para a ressaca funciona de fato. O melhor remédio continua sendo não beber.
"Não existe nenhuma evidência a sugerir que qualquer intervenção convencional ou complementar é eficiente para o tratamento ou a prevenção da ressaca", afirmam os autores da pesquisa, publicada na última edição do periódico "British Medical Journal" (www.bmj.org).
Entre as curas populares estão bananas, carvão ativado, paracetamol e água, ovos, chá verde, repolho, milkshake e até mesmo mais álcool. Tudo em vão, afirmam os cientistas.
Uma busca na literatura médica revelou 15 testes de curas para a ressaca, que testaram oito agentes, de uma droga anti-hipertensiva até um remédio herbal à base de alcachofra. Nada era eficaz.
Segundo o coordenador da pesquisa, Edzard Ernst, da Universidade de Exeter (Reino Unido), o que impede o desenvolvimento de um tratamento contra a ressaca é a falta de conhecimento sobre o efeito do álcool no corpo. "Não entendemos o mecanismo", disse.
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Estudo nega curas para ressaca
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A notícia é ruim para quem gosta de exagerar no álcool no fim de ano: um novo estudo sugere que nenhuma das curas populares para a ressaca funciona de fato. O melhor remédio continua sendo não beber.
"Não existe nenhuma evidência a sugerir que qualquer intervenção convencional ou complementar é eficiente para o tratamento ou a prevenção da ressaca", afirmam os autores da pesquisa, publicada na última edição do periódico "British Medical Journal" (www.bmj.org).
Entre as curas populares estão bananas, carvão ativado, paracetamol e água, ovos, chá verde, repolho, milkshake e até mesmo mais álcool. Tudo em vão, afirmam os cientistas.
Uma busca na literatura médica revelou 15 testes de curas para a ressaca, que testaram oito agentes, de uma droga anti-hipertensiva até um remédio herbal à base de alcachofra. Nada era eficaz.
Segundo o coordenador da pesquisa, Edzard Ernst, da Universidade de Exeter (Reino Unido), o que impede o desenvolvimento de um tratamento contra a ressaca é a falta de conhecimento sobre o efeito do álcool no corpo. "Não entendemos o mecanismo", disse.
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