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06/01/2006
-
10h24
da Efe, em Genebra
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade e da Escola Politécnica Federal de Zurique (EPFZ) indica que uma espécie de alga azul detectada em águas residuais nos Estados Unidos poderia ser utilizada na luta contra o mal de Alzheimer.
Segundo a informação divulgada ontem pelas revistas universitárias suíças ETHLife e Unipublic, os pesquisadores identificaram nessa planta uma nova substância ativa "promissora", que nos testes no laboratório neutralizava a enzima colinesterase, responsável em parte por essa doença neurodegenerativa.
A EPZF já patenteou a substância, batizada como nostocarboline pelo nome da alga que a contém, a cianobactéria Nostoc 78-12A, mas poderiam transcorrer anos até que se fabrique um remédio baseado nesse elemento.
O diretor adjunto do grupo de pesquisadores, Karl Gademann, afirmou que ainda não se estabeleceu se a quantidade dessa substância fornecida ao paciente pode modificar seu efeito e, eventualmente, acelerar o desenvolvimento do mal de Alzheimer, em vez de detê-lo.
A nostocarboline abre para os cientistas todo um campo de indagações e novas aplicações, pois descobriram que, salvo por um átomo de cloros, sua estrutura química é idêntica à de uma molécula produzida pelo cérebro humano.
Por outro lado, seu achado implica também benefícios ecológicos, já que, segundo os pesquisadores, a nostocarboline freia o crescimento das algas e poderia ser utilizada como herbicida para, por exemplo, impedir a proliferação dessas plantas nos oceanos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Alzheimer
Suíços acham possível remédio natural contra Alzheimer
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Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade e da Escola Politécnica Federal de Zurique (EPFZ) indica que uma espécie de alga azul detectada em águas residuais nos Estados Unidos poderia ser utilizada na luta contra o mal de Alzheimer.
Segundo a informação divulgada ontem pelas revistas universitárias suíças ETHLife e Unipublic, os pesquisadores identificaram nessa planta uma nova substância ativa "promissora", que nos testes no laboratório neutralizava a enzima colinesterase, responsável em parte por essa doença neurodegenerativa.
A EPZF já patenteou a substância, batizada como nostocarboline pelo nome da alga que a contém, a cianobactéria Nostoc 78-12A, mas poderiam transcorrer anos até que se fabrique um remédio baseado nesse elemento.
O diretor adjunto do grupo de pesquisadores, Karl Gademann, afirmou que ainda não se estabeleceu se a quantidade dessa substância fornecida ao paciente pode modificar seu efeito e, eventualmente, acelerar o desenvolvimento do mal de Alzheimer, em vez de detê-lo.
A nostocarboline abre para os cientistas todo um campo de indagações e novas aplicações, pois descobriram que, salvo por um átomo de cloros, sua estrutura química é idêntica à de uma molécula produzida pelo cérebro humano.
Por outro lado, seu achado implica também benefícios ecológicos, já que, segundo os pesquisadores, a nostocarboline freia o crescimento das algas e poderia ser utilizada como herbicida para, por exemplo, impedir a proliferação dessas plantas nos oceanos.
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