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24/01/2006
-
15h08
da France Presse, em Londres
O beijo --tema de boleros, fotos inesquecíveis e cenas apaixonadas no cinema-- é a melhor terapia, principalmente para superar a depressão, revelou uma organização britânica.
O beijo "estimula a parte do cérebro que libera endorfina na corrente sangüínea, criando uma sensação de bem-estar", destacou a principal agência de terapia sexual britânica, Relate, com sede em Londres, e que no ano passado atendeu mais de 150 mil pessoas no Reino Unido para ajudá-los em suas relações de casal.
A endorfina é o "opiáceo" natural do organismo, cuja liberação no cérebro causa sensação de prazer, agindo como antídoto para a depressão.
Lembrando que os benefícios da liberação de endorfina provocada por um beijo já foram tema de incontáveis documentos científicos, a organização britânica faz um apelo para que as pessoas se beijem mais, para combater o desânimo que acomete muitas pessoas após as festas de fim de ano.
Estudos anteriores demonstram que os casais no Reino Unido não dedicam muito tempo ao beijo, pois seu cotidiano é cada vez mais dedicado ao trabalho, informou a Relate, especializada em terapia sexual e assessoria psicológica a casais.
Beijo francês
Em um documento intitulado "O beijo francês ["french kiss", beijo de língua] num dia cinzento", a organização enfatiza que os beijos que trazem mais benefícios para a saúde e para combater a tristeza não são aqueles em que só os lábios se tocam, sem muita paixão ou emoção.
Quanto mais "excitantes" e apaixonados são os beijos, "mais adrenalina é liberada no sangue" e maiores são os benefícios para a saúde, garante a organização britânica.
A sexóloga britânica Denise Knowles, que trabalha como assessora de terapia sexual da Relate, afirma que os benefícios para a saúde de um beijo apaixonado ocorrem porque uma forte liberação de adrenalina causa aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco.
Por este motivo, Knowles lamenta que o beijo seja freqüentemente relegado nas relações amorosas, em uma sociedade em que as pessoas querem, sobretudo, ter um "bom sexo". "No entanto, o beijo traz tanto bem-estar e prazer quanto um bom sexo, e é mais fácil, podendo ser desfrutado na intimidade ou em público", diz a especialista.
Knwoles faz um apelo especial para que os casais se beijem mais, sobretudo em janeiro, mês de inverno no hemisfério norte. "Janeiro é, para muitos, o mês mais triste do ano, quando o tempo é cinzento [no hemisfério norte] e as dívidas contraídas no Natal forçam muitos de nós a nos privar de algumas coisas", afirma Knowles.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre estudos relativos a beijo
Beijo pode ajudar a curar depressão de início de ano
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O beijo --tema de boleros, fotos inesquecíveis e cenas apaixonadas no cinema-- é a melhor terapia, principalmente para superar a depressão, revelou uma organização britânica.
O beijo "estimula a parte do cérebro que libera endorfina na corrente sangüínea, criando uma sensação de bem-estar", destacou a principal agência de terapia sexual britânica, Relate, com sede em Londres, e que no ano passado atendeu mais de 150 mil pessoas no Reino Unido para ajudá-los em suas relações de casal.
A endorfina é o "opiáceo" natural do organismo, cuja liberação no cérebro causa sensação de prazer, agindo como antídoto para a depressão.
Lembrando que os benefícios da liberação de endorfina provocada por um beijo já foram tema de incontáveis documentos científicos, a organização britânica faz um apelo para que as pessoas se beijem mais, para combater o desânimo que acomete muitas pessoas após as festas de fim de ano.
Estudos anteriores demonstram que os casais no Reino Unido não dedicam muito tempo ao beijo, pois seu cotidiano é cada vez mais dedicado ao trabalho, informou a Relate, especializada em terapia sexual e assessoria psicológica a casais.
Beijo francês
Em um documento intitulado "O beijo francês ["french kiss", beijo de língua] num dia cinzento", a organização enfatiza que os beijos que trazem mais benefícios para a saúde e para combater a tristeza não são aqueles em que só os lábios se tocam, sem muita paixão ou emoção.
Quanto mais "excitantes" e apaixonados são os beijos, "mais adrenalina é liberada no sangue" e maiores são os benefícios para a saúde, garante a organização britânica.
A sexóloga britânica Denise Knowles, que trabalha como assessora de terapia sexual da Relate, afirma que os benefícios para a saúde de um beijo apaixonado ocorrem porque uma forte liberação de adrenalina causa aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco.
Por este motivo, Knowles lamenta que o beijo seja freqüentemente relegado nas relações amorosas, em uma sociedade em que as pessoas querem, sobretudo, ter um "bom sexo". "No entanto, o beijo traz tanto bem-estar e prazer quanto um bom sexo, e é mais fácil, podendo ser desfrutado na intimidade ou em público", diz a especialista.
Knwoles faz um apelo especial para que os casais se beijem mais, sobretudo em janeiro, mês de inverno no hemisfério norte. "Janeiro é, para muitos, o mês mais triste do ano, quando o tempo é cinzento [no hemisfério norte] e as dívidas contraídas no Natal forçam muitos de nós a nos privar de algumas coisas", afirma Knowles.
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